A luta da Escola Família Agrícola avança no norte de Minas

Esta primeira semana do mês de julho foi marcada por várias negociações e promessas em torno da luta dos agricultores familiares pelo direito a uma educação que ensine aos jovens o valor e possibilidades da vida no campo.

Começamos por eleger como presidente estadual da Associação Mineira das Escolas Família Agrícola (EFAS), José Antônio Magalhães, agente Cáritas conhecido por seu engajamento na criação da EFA de Tabocal em São Francisco, e que tomou como desafio a sensibilização do poder público para com a responsabilidade de cumprir com o direito de uma educação contextualizada que forme profissionais e que construa o projeto de desenvolvimento sustentável do homem no campo, buscando fixar o jovem nas comunidades rurais junto às suas famílias.

Depois, temos a promessa do excelentíssimo prefeito e vice-prefeita de Pintópolis, respectivamente Domingos e Dione, que se comprometeram, durante o Encontro Territorial sobre Políticas Públicas, a buscar a liberação do recurso que foi aprovado através de convênio na Câmara Municipal de Pintópolis e, passado mais de cinco anos, não chegou às mãos da Associação Escola Família Agrícola da Região do Vale do São Francisco (AEFARV). A documentação que prova o convênio firmado foi entregue publicamente ao secretário municipal da educação José Lourenço, pela coordenadora Nilva da EFA Tabocal. Agora é aguardar e cobrar o parecer da prefeitura.

E, na sexta feira (8), através da participação de agentes Cáritas durante uma audiência pública da educação de Januária, foi aprovado apoio orçamentário, administrativo e pedagógico para Associação Escola Família Agrícola da Região do Vale do São Francisco (AEFARV), referente ao convênio que já foi aprovado há mais de um ano e até hoje não recebeu o repasse financeiro. Foi aprovada também uma medida orçamentária para capacitação continuada para os profissionais da educação com foco na implementação da educação contextualizada para o Semiárido.