Ato celebra mudanças no Semiárido a partir da agricultura familiar

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Caminhada em direção à Praça da Rosa, em Pesqueira. Foto: Daniel Feijó/ASACom

Eu vou contar uma toada que fiz com emoção
É o encontro de agricultores, preste bem atenção
O povo experimentador que tem os calos nas mãos.

27 a 29 foi o acontecimento
Todos ali reunidos com muito amor e bom senso
Para dar bom testemunho em todos os depoimentos.

Ao som da toada de Dona Cícera, agricultora de Pernambuco, o povo do Semiárido se despediu do II Encontro de Agricultoras e Agricultores Experimentadores do Semiárido, que aconteceu entre os dias 27 e 29 de abril, em Pesqueira, na região Agreste de Pernambuco.

O ato público, que reuniu cerca de 500 pessoas, celebrou a mudança gradativa na vida dos agricultores familiares do Semiárido. Essa mudança, sem dúvida, acontece a partir do protagonismo das famílias, da certeza de que têm o poder de transformar sua realidade a partir da determinação, trabalho e exercício da cidadania.

Apresentação do Coco Raízes de Arcoverde. Foto: Daniel Feijó/ASACom

Depois de um cortejo do Hotel Cruzeiro, sede do Encontro, até a praça da Rosa, no centro da cidade, houve um momento para falas dos representantes da ASA, do governo e dos agricultores e, logo depois, apresentação de expressões culturais locais: o coco de roda Raízes de Arcoverde e o toré com índios da tribo Xucuru cujo território está localizado em Pesqueira.

A celebração contou com a participação de Dom Biazin, Bispo Diocesano de Pesqueira; do representante do MDA, Luiz Aroldo; do representante do MMA, Francisco Campelo; da agricultora paraibana, Josilda Bezerra; e da coordenadora executiva da ASA, Neilda Pereira.
 
Luiz Aroldo – “A presidenta vem avançando no fortalecimento da Sociedade Civil e momentos como esse são importantes para isso”.

Chico Campelo – “O MMA criou uma diretoria específica, com foco no NE, pois é importante a integração do MMA com a agricultura familiar. Buscar alternativas para geração de renda. Precisamos trazer a riqueza do conhecimento popular para o combate à desertificação”.

Neilda – “A ASA hoje apresenta nossa capacidade de inovar, mostra que somos homens e mulheres construindo um novo Semiárido. Esse encontro representa isso, a junção do nosso conhecimento com ações concretas”.

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