Tecnologias garantem acesso à água para a produção de alimentos

Cáritas Diocesana de Itapipoca relata impactos do P1+2 nos municípios de Iaruçuba, Apuiarés, Itapipoca e Tejuçuoca
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O acesso à água para produção de alimentos, através de tecnologias de captação e armazenamento de água de chuva, tem possibilitado a famílias da zona rural dos municípios de Irauçuba, Apuiarés, Itapipoca e Tejuçuoca aumentar a produção de alimentos agroecológicos e avançar na perspectiva da segurança e soberania alimentar.

A disponibilidade hídrica está diretamente relacionada à produção de alimentos. Onde existe reserva hídrica favorável é possível verificar sistemas produtivos desenvolvidos. O Nordeste brasileiro é caracterizado pela limitação hídrica cujo acesso à água e à produção de alimentos é um desafio para milhares de famílias.

Diante dessa limitante realidade, a Cáritas Diocesana de Itapipoca, através do Programa Uma terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), tem implementado tecnologias de captação e armazenamento de água de chuva como Cisterna Calçadão com capacidade para 52.000 litros, barragens subterrâneas, tanques de pedra e bombas populares.

O programa tem como objetivo promover a segurança e a soberania alimentar das famílias agricultoras do Semiárido brasileiro, visando ao desenvolvimento sustentável local e à geração de renda. Concomitante ao processo de implementação das estruturas da captação e armazenamentos de água, o P1+2 tem realizado momentos de formação sobre manejos sustentáveis de sistemas agroelógicos e capacitação em gestão de água para a produção de alimentos com as famílias beneficiadas.

Além do processo de formação que tem aumentado o nível de conhecimento das famílias sobre manejos sustentáveis, o P1+2 tem disponibilizado mudas, sementes e insumos para o fortalecimento dos sistemas produtivos das famílias e diversificação da produção de alimentos.

Com pouco mais de 12 meses de execução, o programa já apresenta resultados importantes no que diz respeito à descentralização da água, à reflexão sobre questões fundiárias, à sustentabilidade e à soberania alimentar e principalmente o acesso à água para produção de alimentos, que tem possibilitado a ampliação e manutenção dos sistemas produtivos, proporcionando a diversificação de cultivos e a produção de alimentos como hortaliças.

Até agora, já foram construídas 52 cisternas calçadão, seis barragens subterrâneas e dois tanques de pedra, que beneficiam mais de 70 famílias da zona rural dos montepios de Irauçuba, Apuiarés, Itapipoca e Tejuçuoca. O programa agora está chegando a mais dois municípios da nossa microrregião com a perspectiva de implementar 71 cisternas calçadão, 35 em Itapajé e 36 em Pentecoste, dando assim continuidade ao processo de descentralização da água e possibilitado às famílias das zonas rurais desses municípios o acesso à água para a produção de alimentos.

 

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