Para ASA, Dr? Zilda Arns foi uma das maiores defensoras dos direitos humanos

NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DA DRª ZILDA ARNS

Recebemos consternados a notícia do falecimento da Drª Zilda Arns, quando do terremoto no Haiti, ocorrido no desempenho da missão que assumiu para sua vida: estar à serviço dos pobres e dos mais fracos, especialmente, as crianças.

O Brasil e o Mundo perdem uma cidadã exemplar que, baseada em seus princípios cristãos, foi capaz de criar processos simples, mas que redundam em benefícios imensos aos mais pobres e despossuídos. Atrás de si, Drª. Zilda deixa uma obra memorável e, mais que isso, uma organização que já segue todas as marcas da sustentabilidade e é capaz de caminhar com as próprias pernas. A Pastoral da Criança, hoje, pertence ao País, a todos e a todas e a cada um que nela se insere, que com ela colaboram, que a amam e a querem sempre mais atuante pelo país e pelo Mundo.

A Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), na sua criação, teve o apoio da Pastoral em seu processo de formação. Atuamos juntos, em consonância, em muitas e muitas comunidades do Semiárido.

Lamentamos imensamente a falta da companheira de luta que se tornou quase um símbolo dos direitos humanos no Brasil. Reafirmamos, no entanto, fazendo nossas as palavras do Cardeal Evaristo Arns, que não é hora de perder a esperança.

A Pastoral da Criança, os vários movimentos sociais, as redes sociais, as organizações não-governamentais, continuaremos a construir o mundo mais igual, justo e digno para todos e todas como ela sonhou e a cuja construção dedicou sua vida.