ASA Minas planeja comemoração dos 10 anos

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Cerca de 50 pessoas, entre representantes de entidades, ONGs, sindicatos, movimentos e associações que fazem parte da Articulação no Semiárido Mineiro (ASA Minas), se reuniram para discutir a caminhada da ASA estadual, que está completando 10 anos. A reunião aconteceu nos dias 6 e 7 de agosto, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Salinas, município central entre o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha.

A comemoração dos 10 anos, que vai acontecer durante o X Encontro Estadual, a ser realizado de 28 a 30 de outubro, no município de Montes Claros, foi um dos principais pontos de pauta. Foram organizadas comissões para a preparação do evento, que tem a expectativa de 500 participantes, em sua maioria agricultores e agricultoras que ajudam a construir os vários projetos e ações da ASA em Minas Gerais.

Os programas e projetos desenvolvidos pela Articulação foi outro ponto de pauta. Os participantes debateram os princípios, metas e orientações do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) e do Programa Guarda Chuva, uma parceria com o governo do estado, para a complementação do P1MC em municípios com demanda de cisternas de placa de 16 mil litros. Além disso, foi discutido o Projeto de Desertificação, que está sendo proposto ao Banco do Nordeste.

Algumas equipes também discutiram seus rumos e a expectativa com relação ao seu trabalho. É o caso do Grupo de Trabalho (GT) de Mulheres, e o da equipe de comunicação, que está em processo de formação da Rede de Comunicadores Populares do Semiárido Mineiro.

Para Decanor Nunes, membro da coordenação estadual, “a ASA possibilitou a capacidade de trazer as mais diversas organizações da sociedade civil para debater e construir projetos de convivência com o Semiárido”. Como desafio, afirma que é necessário se fortalecer para o debate maior, para a formação da consciência de cada integrante e organizações no contexto do Semiárido.

Maria José Freitas, mais conhecida como Zeza, da Cáritas Diocesana de Januária diz que se nota claramente a diferença em todos os espaços e localidades por onde ASA tem passado. “É um novo jeito de ver que outro Semiárido é possível e isto não é apenas um sonho. Nossas ações é a resposta  real da luta de um povo que se organiza para fazer valer os seus direitos”, afirma.

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