Oficina discute estratégias para o combate à desertificação

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Terminou hoje (13), no Hotel Campestre, em Camaragibe, Pernambuco, a oficina sobre combate a desertificação, promovida pela Articulação no Semi-Árido (ASA).  Com o objetivo de construir uma ação política e metodológica no campo do combate a desertificação, a oficina reuniu os integrantes do GTCD, coordenadores executivos da ASA, representantes da GTZ e do DED, e técnicos dos programas Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Uma Terra e Duas Águas (P1+2).

Ontem (12), houve a apresentação de dados e informações que mostram como a desertificação vem se tornando uma realidade no Brasil, sobretudo nas regiões semiáridas. O assessor técnico do P1MC, Jean Carlos, trouxe um relatório com dados adquiridos através de questionários aplicados às unidades gestoras dos programas da ASA. As informações indicam os diferentes processos de degradação nas áreas de atuação de cada entidade, bem como, trazem ações que já vêm sendo tomadas por essas organizações no sentido do combate à desertificação.

Antônio Barbosa, o coordenador do P1+2, apresentou algumas das ações desenvolvidas pelo Programa como as capacitações, os intercâmbios de experiência, a construção das tecnologias de captação de água para produção e as sistematizações de experiência, que e os espaços de avaliação. Essas atividades se configuram como elementos de convivência com o Semiárido que fazem parte do trabalho da ASA.

O cooperante da ASA para o tema de desertificação, Wouter Vanoosterhout, acredita que o P1MC e o P1+2 já caminham na direção do combate à desertificação e também da convivência com as mudanças climáticas. No entanto, como não foram pensados com esta proposta, alguns ajustes se fazem necessários. “Para melhor poder dialogar com outras políticas públicas no âmbito da desertificação e das mudanças climáticas, os dois programas poderiam, por exemplo, contemplar a desertificação no seu sistema de monitoramento e planejar ações de médio e longo prazo, que dialogam melhor com as oportunidades de financiamento de modelos de desenvolvimento sustentável”, afirma.

Hoje, os participantes apontaram estratégias de como a ASA pode integrar de forma mais direta o combate à desertificação em suas ações. Entre os pontos sugeridos, estão: aproveitar os espaços de formação que já existem no P1MC e P1+2; elaborar instrumentos pedagógicos que subsidiem a discussão do tema dentro da ASA; e criar processos de formação continuada com animadores/facilitadores/educadores.

Outras estratégias apontadas foram a necessidade de intensificar a relação com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e interferir no processo implementação do Programa de Ação Estadual de Combate a Desertificação (PAE).

Para o coordenador executiva da ASA e integrante do GTCD, João Evangelista, inserir a questão da desertificação nos programas j

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