ASA Paraíba promove oficina de sistematização com foco em mulheres

A Articula+-o no Semi–rido Paraibano (ASA Para+ba) realiza nos dias 20, 21 e 22 de maio, no munic+pio de Lagoa Seca, a II Oficina Estadual de Sistematiza+-o. A previs-o + que 22 pessoas das diversas regi+es do Estado, (Alto Sert-o, M+dio Sert-o, Casaco, Coletivo Cariri, Serid? e Curimata+, Folia, P?lo da Borborema e Curimata+), estejam presentes.

A oficina de sistematiza+-o ter+ como foco o papel das mulheres do Semi+rido, sua participa+-o na agricultura e na constru+-o do conhecimento agroecol?gico. Na programa+-o, dois temas ser-o abordados: a constru+-o da problem+tica das rela++es sociais de g+nero na Agricultura Familiar e como o trabalho desenvolvido na regi-o pode ser agente mobilizador das mudan+as nas rela++es sociais. Tamb+m ser-o realizadas cinco visitas – agricultoras cujas experi+ncias ser-o sistematizadas pelos participantes.

As oficinas de sistematiza+-o fazem parte da metodologia do Programa Uma Terra e Duas -guas (P1+2), da Articula+-o no Semi–rido Brasileiro (ASA). Nas oficinas, os participantes aprendem, na pr+tica, como se realiza o processo de sistematiza+-o.

A sistematiza+-o procura divulgar os saberes do povo, sua cultura e seus m+todos de trabalho. Ao se desprender das linguagens t+cnicas sugere uma compreens-o mais pr+tica das experi+ncias. Os boletins informativos s-o constru+dos na perspectiva de um agricultor para outro agricultor.

Para Adriana Galv-o, organizadora da oficina e assessora t+cnica da AS-PTA, a sistematiza+-o de experi+ncias tem se mostrado uma atividade essencial para o avan+o do conhecimento para a conviv+ncia com o Semi+rido. Sendo um processo necessariamente coletivo, a sistematiza+-o contribui para a recupera+-o e a ordena+-o da mem?ria da experi+ncia vivenciada pela fam+lia ou pelo grupo de experimentadores/as.

++ fundamental para aprender com os erros, identificar potencialidades e extrair ensinamentos inspiradores para futuras a++es ou para a++es de novos grupos. Potencializa assim o papel dos agricultores e agricultoras na dissemina+-o do conhecimento e na efetiva constru+-o de um projeto participativo+, afirma Adriana Galv-o.