Comissões do Vale do Jequitinhonha reconhecem seu papel de articulação no município
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Plantio, +gua, defesa da vida, miss-o, luz, responsabilidade, cuidado. Com essas palavras partilhadas na m+stica, teve in+cio a capacita+-o das comiss+es municipais de Chapada do Norte, Turmalina e Virgem da Lapa do Programa Uma Terra e Duas -guas (P1+2), da Articula+-o no Semi+rido Brasileiro (ASA). O encontro aconteceu nos dias 26 e 27 de fevereiro, no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Chapada do Norte.
No ocasi-o, foram discutidos os desafios do trabalho da Articula+-o, na luta por pol+ticas p+blicas que garantam alternativas de conviv+ncia com o Semi+rido adequadas ao povo e ao meio ambiente. Dentro desses desafios, inserem-se os programas P1MC (Programa Um Milh-o de Cisternas) e o P1+2, que representam concretiza++es das suas propostas e lutas.
Valdecir Viana, coordenador do P1MC no Vale do Jequitinhonha, apresentou os resultados dos seis anos do programa na regi-o, pontuando alguns questionamentos, como as condi++es prec+rias de muitas casas e a redefini+-o do Semi+rido legal a partir de 2005. Esta +ltima deixou de fora v+rios munic+pios com grande demanda e caracter+sticas que os incluiriam, como baixos IDH e +ndice pluviom+trico.
J+ a proposta do P1+2 foi apresentada pelo coordenador no Vale, Jos+ Nelson dos Santos, que discutiu com os(as) participantes a necessidade de uma boa articula+-o dos munic+pios para a discuss-o e a++es reivindicat?rias. Entre elas, est+ a luta pelo acesso – terra, ponto importante para a viabiliza+-o do Programa.
O presidente do STR Chapada do Norte, Jo-o Gualberto, est+ ciente da responsabilidade da Comiss-o. Ela deve estar muito atenta -s comunidades que indica, pois precisa fazer o devido acompanhamento. +A id+ia do Programa + muito boa, pois + baseada no P1MC, que j+ deu certo. Promete dar resultados para o munic+pio em termos de aumentar a produtividade e ensinar o pessoal a viver no mundo rural+, acredita. Ele j+ trabalhou na constru+-o das caixas para consumo e quer ver de perto agora as tecnologias propostas pelo P1+2, para transmitir a informa+-o.
Para o t+cnico ambiental da Associa+-o de Promo+-o ao Lavrador e Assist+ncia ao Menor de Turmalina (Aplamt), Rodrigues Silva, + muito importante o desejo das entidades de trabalhar em conjunto. +As entidades ficam muito sozinhas enquanto poder civil. +s vezes n-o h+ uma contribui+-o do poder p+blico, vemos na zona rural um claro descaso. As obras seriam mais r+pidas se n-o fosse assim+, avalia. Ele acredita que na aproxima+-o das entidades, pode-se pressionar mais e enxergar melhor as oportunidades de financiamento.
As reuni+es das Comiss+es Municipais ajudam no processo de articula+-o das entidades no n+vel local. A coordenadora do grupo de educadores da Associa+-o de Promo+-o Infantil, Social e Comunit+ria (Aprisco) em Virgem da Lapa, Maristania Martins, acredita que a articula+-o em torno de um programa como os da Asa, pode refor+ar a agricultura familiar e melhorar as condi++es. +Conseguimos as pequenas conquistas e elas podem se tornar maiores se nos organizarmos no n+vel do munic+pio, e fizermos as pessoas acreditarem no potencial delas+, conclui.
As comiss+es municipais de cada munic+pio escolheram as comunidades com as quais o P1+2 vai trabalhar, bem como as entidades executoras, e t+m agora a responsabilidade de acompanhar o processo, atuando junto – equipe do Programa.
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