Agricultores/as do Agreste Meridional de Pernambuco participam de intercâmbio na Paraíba

Agricultores/as do Agreste Meridional de Pernambuco participam de intercâmbio na Paraíba
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Quatorze agricultores/as dos munic+pios pernambucanos de Alagoinha, Arcoverde, -guas Belas, Buique, Ca+tes, Itaiba, Pesqueira, Tupanatinga e Venturosa, participaram do I Interc+mbio Estadual, que ocorreu nas cidades de Soledade e Campina Grande, na Para+ba, entre os dias 26 a 28 de fevereiro


No primeiro dia de visitas (27), os/as participantes conheceram 3 propriedades no Sitio Lagedo de Timba+ba, em Soledade. As experi+ncias visitadas foram de produ+-o de hortali+as, estocagem de alimento para o consumo animal e, ainda, experi+ncias comunit+rias, como o trabalho de um grupo de mulheres no beneficiamento de frutas e vegeta+-o nativa, e um banco de sementes comunit+rio.


Durante a visita, os/as pr?prios/as agricultores/as partilharam as suas experi+ncias, destacando as dificuldades que tiveram no in+cio, e como foram aos poucos adotando novas pr+ticas de conviv+ncia com a regi-o. Em cada momento, enfatizaram a import+ncia das fam+lias agricultoras pensarem na sua propriedade como um todo, percebendo que + poss+vel criar novas condi++es de vida no Semi+rido brasileiro.


No segundo dia de interc+mbio (28), a visita foi no munic+pio de Campina Grande. Os/as participantes conheceram o Projeto Utopia, sonhado e idealizado pelo religioso Irm-o Urbano. Em +nico espa+o, puderam observar uma diversidade de experi+ncias, desde a constru+-o de tecnologias para estocagem de +gua e produ+-o de alimento, at+ novidades como o biodigestor, o banheiro redondo, a m+quina para confec+-o de telas e a navalha para o corte de palma.


Os/as agricultores/as voltaram esperan+osos, com o sentimento de que + poss+vel construir essas experi+ncias em suas localidades. Para Neilda Pereira, coordenadora do Programa Uma Terra e Duas -guas (P1+2) na Diocese de Pesqueira, em Pernambuco, as visitas foram de grande valia para a luta pela conviv+ncia com o Semi+rido. “Fica claro o compromisso que temos, enquanto conjunto que anima esse processo, que + cada dia despertar nos agricultores e agricultoras o gosto pela troca de experi+ncia, pela partilha do saber. Essa + a l?gica dos interc+mbios, onde os pr?prios agricultores/as constroem novas alternativas de conviv+ncia com o Semi+rido”, destaca.


O foco do P1+2 est+ na valoriza+-o do conhecimento dos agricultores e agricultoras. A id+ia + fazer com que conhe+am diversas situa++es para que possam adapt+-las de acordo com suas necessidades. Em Pesqueira, algumas experi+ncias est-o sendo identificadas, no intuito de valorizar as iniciativas das fam+lias e, no futuro, criar uma rede de agricultores/as experimentadores/as.

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