Seminário avalia as ações da sociedade civil contra a transposição do São Francisco

Seminário avalia as ações da sociedade civil contra a transposição do São Francisco
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A Articulação São Francisco Vivo, movimento que congrega várias organizações sociais que se opõem à transposição do Velho Chico, estará promovendo entre os dias 25 e 27 de fevereiro, em Sobradinho (BA), um seminário para avaliar as ações contra o projeto, bem como planejar os próximos passos da Articulação.


O seminário contará com a presença do bispo da diocese de Barra (BA), Dom Luiz Flávio Cappio, que se tornou o símbolo da luta em defesa do São Francisco após chamar a atenção da sociedade para a situação de degradação em que se encontra o afluente.


Para alcançar tal objetivo, Dom Luiz promoveu duas greves de fome. A primeira foi realizada em 2005 e o bispo passou 11 dias sem se alimentar na cidade de Cabrobó, no sertão pernambucano. O jejum só foi encerrado após o presidente Lula se comprometer em promover um ciclo de debates com a sociedade civil sobre o projeto de transposição.


Passados dois anos, o presidente não cumpriu o acordo e Dom Luiz resolveu retomar a greve de fome. Dessa vez, o jejum foi realizado em dezembro do ano passado, em Sobradinho, e o governo se negou a fazer uma nova negociação. Após 24 dias sem comer, o bispo encerrou a greve de fome, mas não desistiu de lutar contra a transposição.


A Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), que também é contra o projeto, será convidada para participar do seminário (leia aqui a Carta da ASA pela vida no Semi-Árido, a favor de Dom Luiz Cappio e contra a transposição do rio São Francisco).


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