Coordenação Executiva da ASA avalia o ato público em homenagem a um milhão de pessoas com acesso à água de qualidade no Semi-Árido

Coordenação Executiva da ASA avalia o ato público em homenagem a um milhão de pessoas com acesso à água de qualidade no Semi-Árido
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Os integrantes da Coordenação Executiva (CE) da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) estiveram reunidos ontem (22) e hoje (23), em Recife, para discutir, entre outros assuntos, as repercussões do ato público realizado em Feira de Santana, na Bahia, no último dia 13 de novembro.


De acordo com Aldo dos Santos, coordenador da ASA pelo Estado de Pernambuco, a celebração representa um marco histórico na trajetória da Articulação. +A primeira coisa que é importante dizer para as famílias, para as comissões municipais, para as UGM+s e para toda a sociedade do Semi-Árido, é que pela primeira vez a ASA conseguiu fazer uma mobilização pública da dimensão que foi a de Feira de Santana. Foram mais de cinco mil pessoas de todos os estados do Semi-Árido. Isso deu um sentido forte a ASA na capacidade que ela tem de mobilizar as pessoas para que possam estar expressando publicamente a dimensão da convivência com o Semi-Árido+, destaca.


Outro elemento positivo evidenciado no ato público foi a responsabilidade e o compromisso das pessoas e das organizações que integram a Articulação com o processo de mobilização social construído a partir do Programa Um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC). +Foram as próprias pessoas, os próprios estados e microrregiões que assumiram a ida a Feira de Santana. Isso é um elemento muito forte de pertencimento que as pessoas têm em relação à ASA+, destaca Aldo.


Além das famílias agricultoras e das equipes das organizações que atuam no Semi-Árido, estiveram presentes ao evento várias agências da cooperação internacional e representantes dos governos federal, estadual e municipal. Para Aldo, +o apoio de agências internacionais é importante porque mostra que a ASA consegue ampliar o seu leque de parcerias que vai além do governo+.


Outra avaliação da CE é que, a partir da comemoração em homenagem a mais de um milhão de pessoas com acesso à água de qualidade no Semi-Árido, a relação da ASA com o governo federal sofreu algumas mudanças. +Nós já estamos percebendo que a relação [entre a ASA e o governo federal] mudou no sentido de que nós passamos a ser visto como uma rede que tem uma grande capacidade de mobilização social e de aglutinar várias pessoas. A ASA não é mais apenas uma entidade que constrói cisternas. A construção de cisternas é um elemento importante para convivência com o Semi-Árido, mas ele gera e agrega outras dimensões, como educação, produção, segurança hídrica, segurança alimentar, combate a desertificação. (…) Isso abre uma nova perspectiva de relação também com o governo através de outros ministérios+, avalia Aldo.


Por fim, a CE acredita que há boas perspectivas de que o P1MC seja retomado a partir do início do próximo ano. +O próprio Ruano [Onaur, secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS] afirmou lá no ato que, provavelmente, agora em dezembro estaremos assinando um novo termo de parceira. Significa dizer que o Programa poderá, quem sabe, ser retomado no in&iacute

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