ASA promove oficina sobre água e segurança alimentar na III Conferência
+As alternativas descentralizadas de abastecimento no Semi-Árido + o acesso à água como componente fundamental na garantia da segurança alimentar e nutricional+. Este é o tema da oficina proposta pela Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que acontecerá hoje (4), a partir das 18h30, em Fortaleza, durante a III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
A exemplo de outras atividades desenvolvidas pela ASA, que busca valorizar o conhecimento produzido pelos camponeses e camponesas, a oficina será focada em três iniciativas concretas desenvolvidas por agricultores dos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Serão experiências variadas de acesso à água para consumo humano, como as cisternas de placas, e de água para produção de alimentos, como as barragens subterrâneas e sucessivas e cisternas calçadão.
A partir dos relatos apresentados, alguns elementos chaves serão abordados, como água difusa para a população do Semi-Árido e tecnologias de baixo custo e de fácil domínio por parte dos agricultores e agricultoras. +Nós queremos, dentro da metodologia da ASA, a partir da fala dos agricultores, construir referências de políticas públicas. Daí a importância da ASA e do MDS estarem juntos nessa atividade+, esclarece Naidison Baptista, coordenador da ASA, integrante do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e um dos facilitadores da oficina.
Baptista destaca ainda outro elemento a ser discutido com os agricultores: a capacidade produtiva das famílias a partir das tecnologias implantadas e de que modo essas experiências podem garantir a segurança alimentar e nutricional de todos os integrantes da família.
Produção, beneficiamento, comercialização e consumo
O Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN) coordenará a oficina +Experiências locais na construção de um novo modelo de desenvolvimento+. Serão apresentadas iniciativas de agricultores dos estados da Bahia, São Paulo e Paraná no campo da produção e do beneficiamento de alimentos agroecológicos, na comercialização e no consumo desses produtos.
+Apesar de serem de regiões distintas, elas têm elementos comuns do ponto de vista de favorecer um processo democrático de participação e também de valorizar o conhecimento dessas famílias que desenvolvem essas experiências+, explica Marilene Nascimento Melo, integrant