Balanço 2009, perspectivas 2010

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Adital – Nesta entrevista concedida à ASACom, a Coordenação Executiva da ASA faz um balanço da caminhada da rede em 2009, avalia conquistas e desafios enfrentados e aponta perspectivas para 2010. Cada questão abordada é refletida por dois coordenadores.

Confira!

ASACom – Que avaliação a Coordenação Executiva faz da caminhada da ASA neste ano de 2009?

José Edson/RN – A ASA tem construído e reconstruído muitas coisas, dentre elas, uma contribuição que merece ser ressaltada diz respeito ao restabelecimento de uma das condições básicas para a vida: a esperança. Nesse sentido, é importante que se perceba a ASA, não como uma provedora de dádivas divinas, mas como catalisadora de processos que têm efetividade quando se assume e se socializa iniciativas que promovam transformações significativas na vida do povo do Semiárido. Muitas coisas foram construídas nessa caminhada: cisternas, barragens, palavras… É difícil olhar o sertão e não ver uma cisterna, branquinha, ao lado de uma casa. Nos últimos anos, já podemos ver também muitas outras tecnologias que, nascidas no ventre do povo, cresceram na força da união com o poder público, com as organizações sociais do terceiro setor, entre outras. A ASA cresceu muito! Com erros e acertos, construiu a ousadia de mudar o Semiárido para melhor. São novas relações de gênero, saberes e modos de produção agrícola apropriados à região. Falando na expressão do trabalho realizado, é válido salientar que além das premiações locais, este ano, a ASA foi contemplada com o Prêmio SEED 2009, da ONU, um reconhecimento por parte de organismos internacionais do mérito, eficiência e eficácia do que é desenvolvido pela ASA no Semiárido brasileiro. Enfim, no vôo que a ASA faz não existem amarras nem fronteiras, pois, acima de tudo, está a causa de cerca de 300 mil famílias da região que acreditam em um Semiárido melhor para todos e todas.

José Aldo/PE – O ano de 2009 foi um ano muito interessante do ponto de vista dos programas da ASA. Do P1MC [Programa Um Milhão de Cisternas], conseguimos finalizar um termo de parceira com o MDA [Ministério do Desenvolvimento Agrário]. Também finalizamos dois termos este ano com o MDS [Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome], concluímos todas as metas físicas e prestamos contas. Além disso, conseguimos prestar contas do termo de parceira com a Codevasf [Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba]. No P1+2 [Programa Uma Terra e Duas Águas], tivemos também um ano interessante. O programa nasce em 2007, em 2008 começa a ser desenvolvido e em 2009 se consolida. Hoje, o P1+2 conta com 26 UGTs [Unidades Gestoras Territoriais] e isso dá uma expressão política e estratégica para a ASA. Para além dos programas, é importante destacar que 2009 foi um ano de um processo de formação muito diversificado, dinâmico e intenso. Realizamos o 1º Encontro de Agricultores Experimentadores, um marco na construção da ASA; o Encontro de Contadores e Contadoras é outro momento de formação interessante, para dar sustentabilidade e transparência no processo gerencial. Outro aspecto foi a realizaç&atil

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