Projetos de Convivência com o Semiárido garantem soberania a Agricultores Queimadense

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O Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) é uma das ações do Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA). O objetivo do programa é fomentar a construção de processos participativos de desenvolvimento rural no Semiárido brasileiro e promover a soberania, segurança alimentar e nutricional e a geração de emprego e renda das famílias agricultoras, através do acesso e manejo sustentáveis da terra e da água para produção de alimentos.

Em Queimadas, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STRAF) junto à Associação dos pequenos Agricultores Familiares de Serrinha (APAEB Serrinha) está implantando, no âmbito do P1+2, 110 tecnologias de convivência com o Semiárido sendo 50 cisternas de enxurrada, 50 cisternas de calçadão e além de 10 cisternas de barreiros o que beneficiará cerca de 350 famílias. Com isso, o programa contribui significativamente com a permanência do homem e da mulher no campo.

As construções já iniciaram, a exemplo, das cisternas de produção que estão sendo feitas na região do Alecrim, Retiro, Várzea do Curral, Gitirana, Várzea da Onça, Boa Vista, com estrutura capaz de armazenar 52 mil litros de água e 10 barreiros cada um com 30 horas a capacidade de 500 a 600 mil litros de água , ainda serão construídas 79 cisternas de produção em diversas comunidades de Queimadas.

Já foram feitas 04 cisternas no Alecrim, 09 no Retiro e 08 na Várzea do curral totalizando 21 tecnologias já concluídas.

O Projeto Mais Água em parceria com o BNDS, Articulação do Semiárido (ASA/Ba) e a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate á Pobreza da Bahia, contemplando assim um total de 350 famílias no município. “Com estas ações pretendemos contribuir com os agricultores familiares que tanto sofrem no período de estiagem tendo que, muitas das vezes, se desfazerem de seus pequenos criatórios. Com isso, estas estruturas hídricas irão garantir um lugar para o armazenamento da água das chuvas o que vai favorecer para diminuir o sofrimento destes agricultores” Declarou o presidente do sindicato Domicio Araújo.

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