Sociedade civil e políticas públicas no Semiárido

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O resultado da primeira enquete lançada pela Articulação no Semi-Árido (ASA Brasil) através do Facebook revelou que a maioria dos internautas (77%) gostaria de saber mais sobre O papel da sociedade civil na construção de políticas públicas para o Semiárido. O tema nos remete à ação da própria ASA Brasil, que atualmente é a rede de maior capilaridade na região, congregando mais de três mil organizações da sociedade civil, atuantes em 1.076 municípios do Semiárido.

A ASA vem interferindo em diversas políticas, especialmente aquelas relacionadas à água e à segurança alimentar. De acordo com o documento ASA – Uma caminhada de sustentabilidade e convivência no Semiárido essa interferência “tem por objetivo contribuir para transformar a realidade do Semiárido, retirando a região do mundo da injustiça e da exclusão em que se encontra e projetando-a na perspectiva de um mundo digno para os milhões de brasileiros e brasileiras que ali residem”.

Vale ressaltar que a sociedade civil brasileira sempre desempenhou um papel fundamental na construção do que o País é hoje. No Semiárido não foi diferente. Graças a atuação da sociedade civil, a região é reconhecida pela capacidade de superação do seu povo e pela riqueza da sua fauna e flora.

Na contramão desse movimento, surgem novos desafios, entre eles, garantir a continuidade de iniciativas pautadas na construção de um Semiárido digno e viável, onde a convivência com a região é a palavra-chave. A disseminação das cisternas de polietileno, também conhecidas como cisternas de plástico/PVC, assim como outras políticas concentradoras e de grande impacto socioambiental, surgem como uma ameaça a essa proposta.

FONTE: ASA Brasil

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