Pastoral dos Migrantes e parceiras discutem gestão de finanças na construção e eficiência de cisternas

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Representações de agricultores e agricultoras componentes das Comissões Municipais do Cariri Oriental e Agreste da Paraíba e componentes do Serviço Pastoral dos Migrantes, estão reunidos, em Campina Grande, para discutir as ações desenvolvias no gerenciamento do P1MC, Programa Um Milhão de Cisternas a partir da Pastoral que é Unidade Gestora de recursos para a construção desses equipamentos nessas microrregiões semiáridas paraibanas em sintonia com as diversas entidades componentes da ASA Paraíba, Articulação do Semiárido Paraibano.

O evento está acontecendo no Centro Diocesano do Tambor durante esta quinta e sexta-feira(04 e 05 de novembro) e neste primeiro dia de atividades, foi trabalhada a apresentação dos participantes e, em seguida uma palestra expositora acerca dos trabalhos em recursos hídricos associado a um estudo de contexto histórico da ASA ministrada pelo coordenador do Serviço Pastoral dos Migrantes e membro executivo da ASA Brasil e ASA Paraíba, Arivaldo Sezyshta, e uma segunda palestra proferida pelo professor e doutorando em medicina veterinária da UFCG e colaborador da ASA, Francisco Roselândio Botão Nogueira, Chico Nogueira, além de apresentação de filmes sobre recursos hídricos num comparativo entre as grandes obras e as ações práticas de mobilização para a convivência com o semiárido brasileiro.

Outro objetivo do encontro é fazer um balanço de quanto já se investiu em recursos financeiros por dentro do semiárido e revelar, de forma coletiva qual a média de água acumulada em reservatórios como cisternas de placas e cisternas calçadão dentre outras. “Muito bom esse encontro com as comissões municipais que nós entendemos que são importantíssimas na execução do programa e a idéia foi trabalhar nesse segundo momento a história do surgimento da Articulação do Semiárido com que os membros das comissões aqui do Agreste e do Cariri Oriental se percebam nessa dinâmica que é a ASA no seu dinamismo e também na alegria de ver os resultados aparecendo e as famílias tendo garantido o direito sagrado de acesso a água de qualidade”, reata o coordenador do Serviço Pastoral dos Migrantes e membro executivo da ASA Brasil e ASA Paraíba, Arivaldo Sezyshta, lembrando que a dinâmica utilizada pelas entidades da ASA faz com que os agricultores e agricultoras sejam sujeitos de seu próprio processo de libertação dos poderes locais e também da construção do novo que é a convivência com o semiárido numa lógica aonde esses agricultores são portadores de direitos e de conhecimentos que são colocados em prática com o assessoramento das entidades organizativas.

A representante das comissões municipais e componente da Pastoral dos Migrantes, Maria Célia Araújo, comentou da importância e objetivo do encontro. “Esse encontro está reunindo gente do Agreste e do Cariri Oriental e o objetivo desse encontro é está discutindo qual o papel das Comissões Municipais que atuam junto aos Programa da ASA, Programa Um Milhão de Cisternas e o Programa Uma Terra e Duas Águas e o grande objetivo desse encontro é de a gente está refletindo sobre o papel das comissões municipais, a atuação das comissões municipais, está refletindo o projeto de convivência da ASA junto a cada município onde os representantes que estão aqui presentes atuam, enfim a gente está refletindo a nossa prática focando nas priorizações de melhorias, de sustentabilidade e intervenções mais eficientes junto aos agricultores e agricultoras dos municípios que a gente atua enquanto Serviço Pastoral dos Migrantes”.

O professor da UFCG de Patos, doutorando em medicina veterinária daquela universidade e colaborador da ASA, Francisco Roselândio Botão Nogueira, Chico Nogueira, participou como palestrante na tarde desta quinta-feira(04/11) e ao falar com nossa equipe Stúdio Rural, informou ter falado sobre um pouco das histórias de vida de outras famílias do semiárido que têm uma trajetória desenvolver experiência de conviver com o semiárido buscando aproveitar os recursos que a região oferece nas épocas das chuvas e utilizar de forma eficiente na época de escassez por ser época de seca em toda a região. “Trabalhamos a reflexão sobre o potencial que nós temos no semiárido, as potencialidades que vão desde dos recursos naturais passando principalmente pelas pessoas, seres humanos que aqui vivem e que são eles que têm habilidade de manejar esses recursos em prol de um desenvolvimento de uma qualidade de vida para as famílias daqui da região”, explica Nogueira.

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