Objetivo
O DAKI – Semiárido Vivo é um projeto que tem como objetivo contribuir no enfrentamento às mudanças climáticas em três regiões semiáridas da América Latina: Corredor Seco Centroamericano (CSC), Grande Chaco Americano (GCA) e Semiárido brasileiro (SAB). Uma iniciativa apoiada pelo Fundo Internacional do Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e realizada por duas redes de organizações da sociedade civil que atuam nessas regiões: a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e a Plataforma Semiáridos da América Latina.
Pautado na Gestão do Conhecimento e na Cooperação Sul-Sul, o DAKI – Semiárido Vivo realizou a identificação e sistematização de experiências, processos de formação e intercâmbios de conhecimentos que contribuem com agricultoras e agricultores, técnicas e técnicos e suas respectivas instituições, em práticas e estratégias de Agricultura Resiliente ao Clima (ARC).
O DAKI – Semiárido Vivo dá visibilidade a experiências e busca formar multiplicadores e multiplicadoras em uma Agricultura Resiliente ao Clima pautada na Agroecologia e na Convivência com os Semiáridos. Têm como princípio o entendimento de que o enfrentamento às mudanças climáticas deve estar alicerçado na democratização do acesso à água e à terra, na promoção de solos saudáveis e florestas conservadas, e no protagonismo e garantia de direitos aos povos dos semiáridos por meio de políticas públicas contextualizadas.
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Formação em Agricultura Resiliente ao Clima (ARC)
O projeto DAKI – Semiárido Vivo também promove programas de formação para pessoas que atuam no meio rural, sejam elas agricultores e agricultoras familiares, povos indígenas e comunidades tradicionais, além de técnicos e técnicas que atuam junto a organizações da sociedade civil e em órgãos públicos.
De 2022 a 2023, três programas de formação devem beneficiar cerca de 7 mil pessoas de forma indireta e quase 1,8 mil pessoas diretamente.
Sistematização de experiências em Agricultura Resiliente ao Clima (ARC)
Agricultores e agricultoras familiares, povos indígenas e quilombolas, comunidades tradicionais e camponesas vêm, ao longo dos tempos, produzindo, acumulando e compartilhando conhecimentos a respeito da Convivência com os Semiáridos na perspectiva de uma agricultura resiliente aos efeitos das mudanças climáticas.
É a partir do conhecimento dos povos dos semiáridos, de suas experimentações e inovações, articulados ao conhecimento técnico e científico, que o DAKI – Semiárido Vivo parte para levantar e sistematizar experiências em ARC, sendo as famílias, comunidades e organizações protagonistas desse processo.
A ideia é que esses conhecimentos, além de compartilhados, sejam replicados em outras regiões semiáridas, com o apoio dos Programas de Formação em ARC.
O DAKI – Semiárido Vivo identificou e levantou um total de 277 experiências em ARC nas 3 regiões semiáridas da América Latina.
Foram 55 experiências em profundidade e 10 estudos de caso a partir do método LUME de análise econômico-ecológica.
Estes materiais podem ser encontrados na Biblioteca Semiáridos – América Latina.
Atividades
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1º Formação em Agricultura Resiliente ao Clima (ARC)
Realizado de março a dezembro de 2022, contou com a participação de 1945 pessoas. Aconteceu em um formato híbrido, com aulas e atividades virtuais, baseados na Educação à Distância, mas também com encontros presenciais nas comunidades e nos territórios.
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2º Formação em Agricultura Resiliente ao Clima (ARC)
O 2º Programa em Agricultura Resiliente ao Clima aconteceu durante o ano de 2023 no formato de intercâmbios territoriais entre agricultores/as, técnicos/as e representantes do poder público nos três Semiáridos da América Latina.
Ao todo foram seis edições. A primeira no Chaco argentino, com foco no acesso à terra, produção agropastoril e na experiência dos povos originários. A segunda, no Grande Chaco Americano, teve experiências relevantes de manejo do solo e produção orgânica. As outras três edições ocorreram no Brasil. No Sertão de Apodi, Rio Grande do Norte, o protagonismo das mulheres na Convivência com o Semiárido teve destaque. Já no Sertão do São Francisco, estado da Bahia, o foco esteve no acesso à terra e território. E, por fim, no Sertão de Sobral, Ceará, a organização social foi o destaque.
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3º Formação em Agricultura Resiliente ao Clima (ARC)
O 3º Programa de Formação em Agricultura Resiliente ao Clima, voltado para jovens, aconteceu a partir dos Intercâmbios de Saberes nos Semiáridos da América Latina. O DAKI – Juventudes teve uma edição no Semiárido brasileiro e outra no Grande Chaco Argentino e contou com a presença de jovens das três regiões semiáridas da América Latina.
Intercâmbios: inovação e comunicação
Websérie Semiárido Vivo
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Resultados
277
iniciativas em banco de dados
55
casos sistematizados em 5 regiões
10
casos sistematizados no Corredor Seco Centro-americano
25
casos sistematizados no Semiárido Brasileiro
20
casos sistematizados no Grande Chaco Americano
33
vídeos de experiências
10
estudos de caso a partir do método LUME de análise econômico-ecológica.
7 mil
pessoas beneficiadas indiretamente nos 3 programas de formação
1,8 mil
pessoas beneficiadas diretamente nos 3 programas de formação
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