Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido participa da Audiência Pública sobre a LDO de 2017
O Fórum Piauiense de Conivência com o Semiárido e entidades como a Obra Kolping do Piaui, Centro de Formação Mandacaru, Fetag-PI e Cerac participaram, nesta quarta-feira, dia 15, na Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia Legislativa, da audiência pública realizada para discutir sobre o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
O coordenador do Fórum, Carlos Humberto, fez uma intervenção mostrando a importância das ações e políticas públicas voltadas para o Semiárido e para os agricultores familiares piauienses. Ele explicou que a grande parte da produção de alimentos no país vem da agricultura familiar e que o setor precisa ser visto com mais atenção,para que possa continuar produzindo mais e trazendo qualidade de vida para as famílias. Carlos agradeceu o convite feito ao Fórum pela relatora do projeto, a deputada Flora Izabel.
A parlamentar apresentou uma emenda prevendo as tecnologias sociais de convivência com a seca, que incluem construções de cisternas de placas de cimento, casas de sementes, realização dos intercâmbios sobre experiências produtivas, festival de sementes, obras de canteiros econômicos, cursos sobre recursos hídricos, agroecologia, qualificação de pedreiros, kits de galinha caipira, apicultura, quintais produtivos, hortas, caprinos e ovinos, para que a população do Semiárido do Piauí sejam fortalecidas na luta de convivência com a seca.
“A nossa proposta de emenda à LDO segue todo o padrão do que defende o Fórum Piauiense de Conivência com o Semiárido, incluindo as cisternas, a agrobiodiversidade, a apicultura, as hortas, caprinos, galinha caipira, festival das sementes, dentre outros aspectos. Tomei conhecimento sobre o projeto já desenvolvido pelas entidades, então queremos que o Estado do Piauí possa atuar bastante nesta área, garantindo inclusive a produção de alimentos durante a seca”, falou Flora Izabel.
Participaram da audiência os secretários Franzé Silva, da Administração; Antônio Neto, do Planejamento; técnicos de órgãos públicos, como defensoria pública, Sefaz, Tribunal de Contas e Tribunal de Justiça.