Produção de alimentos saudáveis no Semiárido é tema de encontro de organizações da ASA
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Organizações da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) estão reunidas a partir desta quarta-feira (16), até a sexta-feira (18), em Gravatá, Pernambuco, em atividade de Planejamento do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2).
O objetivo do encontro é debater a produção de alimentos saudáveis no Semiárido e planejar atividades de implementação do P1+2 em oito estados do Semiárido brasileiro.
Na manhã de hoje, a atividade iniciou com a mesa Desafio da Produção de Alimentos Saudáveis no Semiárido, com a participação da coordenação da ASA e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Coordenação Nacional de Comunidades Quilombolas (Conaq), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Conaq) e do Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR-NE).
Agricultores e agricultoras também partilharão suas experiências no evento. A partir dos temas Fundo de pasto, Roçado Agroecológico, Apicultura, Quintais Produtivos, Agricultura de Estoque e Agrofloresta, os agricultores/as de Pernambuco, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará partilharão suas experiências e experimentações no Semiárido.
P1+2 – A atividade seguirá até sexta (18) com o planejamento da execução do P1+2. O programa, que implementa tecnologias sociais de captação de água da chuva para a produção de alimentos e criação animal, vem aprofundando o debate da produção de alimentos saudáveis no Semiárido e como sua ação pode fortalecer essa produção e a segurança alimentar e nutricional das famílias. Assessores e assessoras técnicos/as do programa e organizações de execução irão refletir sobre novos instrumentos metodológicos de acompanhamento das ações.
“Não vamos fazer o debate da produção de alimentos pela produção, mas a estratégia dos agricultores e agricultoras a partir do que têm disponíveis em seus territórios, olhando para suas inovações. É importante também refletirmos sobre qual o nosso papel no campo da produção de alimentos”, explica Antonio Barbosa, coordenador do P1+2.