Por uma comunicação libertadora, contextualizada e democrática no Semiárido

Crianças, jovens e adultos do Território do Sertão São Francisco são estimulados a refletirem a respeito da comunicação que temos comunicação que queremos para nosso Semiárido.
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Estudantes da escola Família Agrícola de Sobradinho ( EFAS) participam de oficina de comunicação | Foto: Arquivo Irpaa

Os/As estudantes da Escola de Família Agrícola de Sobradinho participaram de oficinas de comunicação e produziram um programa rádio. “Através dessa experiência podemos fazer outros programas e falar das atividades que realizarmos nas escolas e a que as nossas famílias fazem no campo. Posso falar sobre a dificuldade de acesso à água, do cuidado com os animais”, pontua a estudante Lairlane Oliveira.

De acordo com a jovem Thais Cardoso, “falar de comunicação foi algo novo e interessante, eu posso utilizar o aprendizado adquirindo na oficina para mostrar a realidade da nossa escola, e da nossa comunidade. Também abriu uma discussão a respeito de como o Semiárido é mostrando na televisão.”

Para os /as estudantes, a partir das ferramentas de comunicação, é possível mostrar as pontecialidades e riquezas do Semiárido, principalmente da forma de conviver bem na região. Esses momentos de formação e debates são atividades desenvolvidas pelo jovens do Semiárido que vêm construindo o Fórum de Comunicação Sertão São Francisco, no intuito de provocar e estimular a sociedade a lutar por uma comunicação que transforme, liberte e seja entendida como um direito humano.

Ao se lutar por uma plena Convivência com o Semiárido, assim como o direito à terra, à água, à produção apropriada, à educação contextualizada, é preciso garantir o direito a comunicação. Os meios de comunicação, enquanto concessões públicas, devem assegurar a divulgação da diversidade cultural e pluralidade de ideias, além de conteúdos regionalizados.

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