Pesquisa promove formação sobre análise econômica de agroecossistemas familiares
Pesquisa conhecida popularmente como"INSA-ASA ASA-INSA" realiza a terceira oficina
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Na oficina anterior houve um levantamento de informações sobre a trajetória, funcionamento e gerenciamento das propriedades / Arquivo pessoal/Victor Maciel
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O Instituto Nacional do Semiárido (INSA) e a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) realizarão, entre os dias 22 e 25 de setembro, a 3ª Oficina de Formação da Pesquisa “Sistemas Agrícolas Familiares Resilientes a Eventos Ambientais Extremos no Contexto do Semiárido Brasileiro: alternativas para enfrentamento aos processos de desertificação e mudanças climáticas”. A atividade acontecerá em Campina Grande (PB) e reunirá 10 pesquisadores-bolsistas que atuam no Semiárido brasileiro, além de representantes de instituições parceiras da pesquisa.
O objetivo do evento é sedimentar os conhecimentos apreendidos nos últimos encontros presenciais e virtuais, relacionados às análises qualitativas de agroecossistemas, e introduzir novos conteúdos voltados para análise econômica dos agroecossistemas, a partir da teorização e aplicação a campo do uso das ferramentas de análise.
A pesquisa vem contando com a participação do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), campus de Sousa, com a presença do professor Francisco Nogueira. Nesta oficina, Francisco Nogueira vai refletir, junto com o grupo, sobre a complexidade das relações sistêmicas que ocorrem no agroecossistema e no seu entorno, buscando uma melhor compreensão das estratégias das famílias em suas práticas. Para introduzir a discursão sobre a análise econômica de agroecossistemas familiares, a oficina contará com a colaboração do engenheiro agrônomo Paulo Petersen, coordenador executivo da AS-PTA.
A programação da oficina conta ainda com visitas de campo, onde serão conhecidos quatro agroecossistemas localizados no território da Borborema. As visitas vão aplicar, na prática, os conhecimentos adquiridos durante a oficina. Os participantes vão utilizar instrumentos de monitoramento econômico, dando continuidade ao processo de observações com as famílias acompanhadas durante a pesquisa.
Após a oficina, pretende-se consolidar uma etapa da pesquisa, por meio da sistematização das análises quali-quantitativas de uma parte das famílias que integram o projeto, no que tange a descrição, caracterização e análise econômica dos sistemas agrícolas familiares. Com isso, a equipe de pesquisadores-bolsistas continuará em campo fazendo o mesmo trabalho com as demais famílias previstas e iniciarão uma nova etapa, com caráter mais quantitativo dos elementos ecológicos que compõem os sistemas.
