CERAC realiza encontro para avaliar Programas de cisternas (P1+2)

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Foram formados grupos para avaliar o P1+2 | Foto: Paula Andreas

O Centro Regional de Assessoria e Capacitação (CERAC) realizou, na última sexta-feira (11), em Castelo do Piauí, o Encontro Comunitário Municipal de Avaliação do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). O encontro reuniu agricultores familiares participantes do P1+2, comissões executivas municipais, instrutores de capacitações e pedreiros, dos municípios piauienses de Castelo do Piauí, Juazeiro do Piauí, São Miguel do Tapuio e Buriti dos Montes, com o objetivo de refletir sobre as ações do P1+2.

Na programação do encontro, os participantes puderam avaliar o andamento do programa e discutir, em grupos, alternativas para dinamizar as mobilizações realizadas nas comunidades.  Para Antônio Tomas, da Comissão Municipal de Castelo do Piauí, esse é um momento importante para conhecer os acertos, trocar experiências e pensar nas futuras ações. “Esse é o momento de ver onde houve erros para melhorar os trabalhos. Uma oportunidade ótima também porque cada um estende suas ideais e troca experiências entre os municípios, isso é bom para que no futuro possamos ampliar os implementos e ações” disse Antônio Tomas.

Durante evento, também foi debatido o tema Sementes da Fartura e preservação permanente da biodiversidade, valorizando a produção de mudas nativas e frutíferas da região semiárida. Para o coordenador do CERAC, José Maria Saraiva, que ministrou a palestra, mobilizar todos os atores que atuam no P1+2 é de fundamental importância. “A discussão sobre sementes é de grande importância para a preservação da biodiversidade do Semiárido e mobilizar as várias instituições através do P1+2 é uma forma de ampliar essas ações e mobilizar mais e mais pessoas para defender essa causa”, disse Jose Maria Saraiva.

Evento reuniu participantes de quatro municípios | Foto: Paula Andreas

 

O Programa

O P1+2 tem o objetivo de construir um projeto alternativo de manejo sustentável de recursos hídricos, assegurando às famílias do semiárido brasileiro uma terra para trabalhar e viver de maneira sustentável e dois tipos de água: uma para o consumo humano e outra para produção de alimentos (de origem animal e vegetal).

A metodologia do programa tem como princípio fundamental o reconhecimento das experiências acumuladas pelos(as) agricultores(as), que ao longo dos anos se mostraram como estratégias eficientes de convivência com as adversidades da região. Por esse motivo, além das implementações (cisternas-calçadão, tanques de pedra, barreiros-trincheira, cisternas-enxurrada, bomba BAP, barragens subterrâneas), o P1+2 investe na mobilização das famílias que serão beneficiadas, na realização de intercâmbios de experiências e na capacitação de equipes, pedreiros e agricultores, além de promover o fortalecimento das instituições envolvidas na execução do programa e a elaboração de boletins de experiências de vida e de produção de famílias.

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