Oficina sobre agrotóxicos alerta agricultores/as do agreste pernambucano

Depois da oficina percebeu-se a preocupação no rosto dos agricultores e agricultoras
Compartilhe!

Provindos da Segunda Guerra Mundial e direcionados à agricultura na década de 1960, na chamada Revolução Verde, os agrotóxicos foram feitos para matar. Hoje, milhares de pessoas morrem todo ano por causa do veneno. Estudos comprovam que esta substância causa doenças neurológicas (perda de movimentos do corpo), cegueira crônica, danos psicológicos e vários tipos de câncer.

Este foi o tema na Oficina sobre Agrotóxicos que aconteceu nos dias 9 e 10 de maio, em Santa Maria do Cambucá, agreste de Pernambuco, onde mais de 20 agricultores e agricultoras participaram. Mas por que, entre vários temas, a oficina foi sobre agrotóxicos? No cadastramento do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), executado pelo Centro Sabiá na região, que integra a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), percebeu-se que todas as famílias que se cadastraram usam agrotóxicos e não sabem o perigo e os malefícios que esses produtos causam às pessoas que aplicam e a quem consome os alimentos contaminados, além de ser prejudicial também ao meio ambiente.

Estas oficinas foram realizadas com o intuito de esclarecer sobre os danos dos agrotóxicos à saúde humana e ao meio ambiente, as alternativas de defensivos naturais e estratégias para minimizar impacto dos insetos nas lavouras – um exemplo é o defensivo natural com a casca de angico e o plantio diversificado. Nas oficinas foi apresentado o vídeo “O veneno está na mesa”, que frisa bem essas questões apresentadas. Após o vídeo teve debate com os agricultores relacionados ao tema, e ficou encaminhado para se fazer uma oficina prática sobre defensivos naturais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *