Organizações da ASA avaliam projeto em parceria com a Fundação Banco do Brasil

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As organizações que atuam no Semiárido e a Fundação Banco do Brasil (FBB) se reúnem em Recife (PE), amanhã (5), para avaliar a parceria que vem levando cisternas para as famílias do Semiárido.

Até o dia 31 de dezembro de 2012, foram construídas mais de 30 mil cisternas, mobilizadas 80 mil  famílias, das quais 44 mil receberam  capacitação em recursos hídricos, totalizando 150 mil pessoas beneficiadas diretamente. A execução do projeto é realizado por 38 entidades  credenciadas que atuam na mobilização das comunidades, capacitação dos participantes.

Os números demonstram a agilidade na construção das cisternas, bem como seu baixo custo, em torno de R$ 2.100,00, por unidade. Todos os materiais necessários para a construção da tecnologia social são adquiridos na região onde elas serão instaladas, movimentando, assim, a economia local.

A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água – Água para Todos, do Plano Brasil sem Miséria. O Programa tem como meta promover o acesso à água potável, para consumo humano, produção agrícola e alimentar. Uma das ações previstas é a reaplicação da Tecnologia Social Cisterna de Placas, construída para armazenar águas pluviais.

“Essa parceria com a Fundação Banco do Brasil vem referendar o bom trabalho que vem sendo desenvolvido no Semiárido pelas diversas organizações que compõem a ASA. O compromisso assumido com a universalização dos municípios revela o quanto a ASA tem tido compromisso com as famílias do Semiárido brasileiro. Essa parceria também traz para o conjunto das organizações, para além de referendar experiências, a afirmação de que o caminho trilhado até então foi acertado”, afirma o coordenador do P1MC, Jean Carlos Medeiros. Ele ainda complementa que a estratégia que a ASA assumiu a quase onze anos de convivência ganha eco com a consolidação dessa política pública.

Para o Diretor de Desenvolvimento Social da Fundação BB, Éder Melo, vários foram os fatores que contribuíram para o alcance destes resultados. “Cabe destacar a contribuição das parcerias e do modelo de gestão adotado especificamente para este projeto. Entidades que foram selecionadas pela Fundação Banco do Brasil em função das competências técnicas, de gestão, de mobilização, da experiência com a reaplicação da tecnologia social Cisterna de Placas e que poderiam se adequar ao projeto no sentido de torná-lo referência para projetos sociais que envolvem as esferas públicas, privadas e do terceiro setor”, diz.


 

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