Curso de pedreiros possibilita formação e transformação no Semiárido

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Treze pedreiros participaram do processo de capacitação. | Foto: Vanderleia Barbosa/Asacom.

Ao longo desses mais de 10 anos a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), vem construindo e transformando o clima do Sertão em um clima de otimismo e esperanças, mostrando que é possível modelar uma nova e verdadeira face de do lugar onde vive um povo lutador, criativo e resistente, que a cada dia se transforma em um exemplo de superação para a convivência com o Semiárido.

 É pensando nessa estratégia que as políticas de convivência com a seca vêm a cada dia se expandindo em nossa região, através de tecnologias sociais de captação de água da chuva, de uma forma simples e totalmente viável.

Nessa perspectiva, a Associação Comunitária da Escola Família Agrícola de Correntina e Arredores (Acefarca), através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), que atua na região, nos municípios de São Félix do Coribe, Santana, Serra Dourada e Brejolândia, concretizou mais uma ação importante: a capacitação de pedreiros para a construção de cisternas de enxurrada para a produção de alimentos, com a capacidade de armazenamento de 52 mil litros de água.

As famílias da Comunidade de Bela Vista do Capim, no município de Brejolândia (Bahia), acolheram de 26 de setembro a 05 de outubro, uma equipe de 13 pedreiros que participaram do processo de capacitação para a construção das cisternas de enxurrada na região.

Estiveram diretamente ligadas ao processo de capacitação, 5 famílias da comunidade, que acolheram os pedreiros e a equipe da Acefarca. Essas famílias, além do acolhimento também se dispuseram a participar de forma integral da construção da cisterna de enxurrada, ajudando os pedreiros, carregando materiais, fazendo os acabamentos dos buracos, assim cada pessoa inserida dentro do processo se tornou ferramenta importante e indispensável para a implantação da tecnologia na comunidade.

Os pedreiros demonstraram imensa satisfação em participar do curso que é acompanhado de aprendizado, vivências e muitas descobertas. Através dessas ações, as comunidades e famílias são convidadas a repensar sobre o lugar onde vivem, abrindo um leque de possibilidades para novas convivências em um Semiárido politizado e possível.

 

 

 

 

 

 

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