Fetraece realiza capacitação com comissões municipais no Ceará

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As ações realizadas pelas organizações gestoras dos programas da ASA são acompanhadas de perto por uma comissão, em cada município do Semiárido que a Articulação atua. Este coletivo é formado por representantes de organizações da sociedade civil, como sindicatos rurais, associações comunitárias e igrejas. São estas pessoas, em sua maioria agricultores e agricultoras familiares, que zelam pelo bom funcionamento dos programas da ASA no município, assim como são eles que selecionam as famílias que vão receber as tecnologias de armazenamento de água, de acordo com as regras estabelecidas.

Para refletir sobre o papel da comissão e construir estratégias de fortalecimento da mesma, a Federação dos Trabalhadores da Agricultura no Estado do Ceará (Fetraece) realiza ontem e hoje (5 e 6), uma capacitação com as comissões dos municípios de Crateús, Quiterianópoles, Monsenhor Tabosa e Tamboril.

A Fetraece é uma organização que executa as ações do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da ASA. Este programa dissemina tecnologias sociais que permitem o armazenamento de água que será usada na produção de alimentos e para matar a sede dos animais. As ações do P1+2 são realizadas junto às famílias que já receberam as cisternas que guardam água para consumo humano.

Esta vai ser a primeira vez que uma organização que trabalha com tecnologias de segunda água (água para produção) vai promover uma capacitação com as comissões municipais. Antes, as comissões acompanhavam apenas as ações do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), cuja execução é mais simples porque envolve um tipo de tecnologia sem discussão sobre o suo da água, do solo e das sementes para o plantio sem uso de veneno.

Entre os objetivos do encontro, destaca-se: aprofundar a análise do contexto atual do Semiárido no Brasil, Ceará e na região; refletir sobre as implicações das políticas de convivência com o Semiárido e as de combate à seca; conhecer o P1+2 e o atual quadro de execução do P1+2 nesta microrregião.

Segundo Benedito Ricardo, coordenador do P1 +2 na Fetraece, a expectativa da organização para o encontro é envolver cada mais as comissões no acompanhamento da execução do P1+2, para que seja fortalecida a proposta de desenvolvimento do Semiárido, pautado na perspectiva de convivência.

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