ASA finaliza primeira semana na COP-16 amplificando a convivência com o Semiárido no enfrentamento às mudanças climáticas

A comitiva que representa a Articulação no evento participou de vários painéis np Pavilhão Brasil e reuniões com representantes das OSC
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A delegação da ASA terminou a primeira semana na COP-16, que acontece em Riad, na Arábia Saudita, com participação em três atividades. Na última sexta-feira (06), no Pavilhão Brasil, a Articulação promoveu o painel “Agroecologia e Convivência com o Semiárido: mulheres, quintais e tecnologias sociais para o combate à desertificação”, que contou com a presença de Francisca Silva, do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), Cris Pankararu, da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANIMGA), e Isaura Alfaro, da Red Hosagua de Honduras e Plataforma Semiáridos.

A agricultora e coordenadora da ASA, Roselita Vitor, representou a rede no painel e destacou o papel das mulheres na construção da agroecologia: “O quintal é um lugar fértil, diversificado e cheio de aprendizados. Produz alimento e ali estão a cisterna, os animais e a identidade das mulheres como cuidadoras da vida e do solo”.

No sábado (07) a comitiva participou do evento da Plataforma Semiáridos e apresentou os princípios que orientam a ação da ASA, destacando que as ações de convivência com o Semiárido nascem das experiências dos territórios e das suas organizações.

Outra agenda da comitiva foi a participação no painel sobre tecnologias sociais para adaptação às secas e combate à desertificação promovida pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Na mesa estiveram presentes Juliana Bavuzo, coordenadora Adjunta do P1MC/ASA, Vitor Santana e Camile Marques, do MDS, Eduardo Kaplan, do BNDES, Breno Lacet, do Centro Sabia e Plataforma Semiáridos, e Ana Paula Cunha do Cemaden.

Juliana enfatizou que a cisterna é um instrumento que abre caminhos para outros direitos e ações como a construção da agroecologia, o direito aos territórios e às sementes crioulas.
“O processo de formação junto as famílias, nos dá a possibilidade de trazer questões colocadas pelas famílias. Hoje, a nossa ação é um grande projeto de convivência com o Semiárido”, destacou Bavuzzo.

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