Diocese de Pesqueira está vivenciando o 22º Grito dos Excluídos

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Com o tema “Vida em primeiro lugar”, e o lema “Este sistema é insuportável: Exclui, degrada, mata!” o lema deste ano teve inspiração nas várias referências do Papa Francisco, durante o Encontro Mundial com os Movimentos Populares, que ocorreu na Bolívia. E este ano, no dia 07 de setembro, o 22º Grito dos Excluídos seguirá denunciando as várias formas de desigualdades do país e apontando qual o real papel do Estado diante de tanta exclusão.

A Diocese de Pesqueira, através da Cáritas Diocesana, estão vivenciando um momento em preparação para o Grito dos Excluídos, através de Rodas de Conversas realizadas em alguns movimentos, desde a Pastoral até Grupo de Mulheres.

Nesta quarta-feira, 07, no Dia da Independência do Brasil, agentes da Cáritas Diocesana de Pesqueira montarão uma tenda no centro da cidade de Pesqueira (PE) para realizar panfletagem explicando o que significa e qual a importância do Grito dos Excluídos. Na ocasião, também haverá a entrega da Carta sobre as Eleições 2016 escrita pelo Bispo Diocesano, Dom José Luiz Ferreira.

Já no próximo sábado, 10, na Praça da Conceição, a partir das 9h, na cidade de Belo Jardim (PE), haverá um momento realizado pelo Conselho Municipal em parceria com algumas lideranças comunitárias, paróquias, movimentos e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR). O encontro tem como objetivo realizar denúncias políticas e momentos de debate com diversos assuntos e também algumas apresentações culturais. A pretensão de reunir cerca de 500 pessoas.

Sobre o Grito dos Excluídos – A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995. O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.

O Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhe forma e visibilidade. O Grito não tem um “dono”, não é da Igreja, do Sindicato, da Pastoral; não se caracteriza por discursos de lideranças, nem pela centralização dos seus atos; o ecumenismo é vivido na prática das lutas, pois entende-se que os momentos e celebrações ecumênicas são importantes para fortalecer o compromisso.

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