Correios da Paraíba lançam no Insa selo comemorativo sobre abelhas nativas do Brasil
Existem espécies de abelhas nativas do Brasil, sem ferrão, conhecidas como melíponas, produtoras de tipos de mel de sabor e propriedades inigualáveis
Nesta quarta-feira, dia 16 de setembro, às 14h, haverá o lançamento oficial na Paraíba do selo comemorativo dos Correios às abelhas melíponas (abelhas sem ferrão), nativas do Brasil. Durante o lançamento ocorrerá a mesa-redonda “Abelhas nativas do Brasil: conhecer para melhor protegê-las”.
A atividade integra o Programa Semiárido em Foco, produzido pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI), e apresentado, quinzenalmente, às quartas-feiras, em sua sede, na cidade de Campina Grande (PB).
Para homenagear a importância desses insetos sociais na manutenção da biodiversidade e da agricultura, os Correios criaram um selo e um carimbo comemorativo para incentivar a conservação das espécies nativas e também a exploração sustentável da meliponicultura, ou seja, da criação de abelhas sem ferrão para a produção de mel.
A folha de selos produzida apresenta seis espécies de abelhas melíponas presentes no território brasileiro, Uruçu do Chão (Meliponaquinquefasciata), Uruçu Amarela (Meliponarufiventris), Jandaíra (Meliponasubnitida), Iraí (Nannotrigonatestaceicornis), Jataí da Terra (Paratrigonalineata) e Jataí (Plebeia flavocincta). As imagens das abelhas foram desenhadas por meio de aplicação serigráfica do verniz aromático que reproduz o aroma do mel. Além disso, as cenas foram retratadas com respeito às características anatômicas das espécies e do habitat no qual vivem.
Mesa-redonda
Durante o lançamento do selo e do carimbo comemorativo será organizada uma mesa-redonda composta pelos representantes da Associação Protetora das Abelhas e do Meio Ambiente (Aspama), o biólogo Jansen Brito, do Insa, o agrônomo João Macedo, e dos Correios, a gerente da agência filatélica, Francilene Alves, para discutir a conservação das abelhas sem ferrão brasileiras e a produção de mel como fonte de renda no Semiárido brasileiro. Já que por conta da elevação do preço do mel e de uma procura cada vez maior do produto para consumo interno e exportação, a meliponicultura pode se tornar uma importante fonte de renda para a agricultura familiar.
A mesa-redonda poderá ser acompanhada ao vivo pelo site do Semiárido em Foco: http://www.insa.gov.br/semiaridoemfoco
