O que nos motiva na caminhada para a realização P1+2?

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O que motiva os coordenadores e coordenadoras, animadores e animadoras, comunicadores e comunicadoras e demais componentes da equipe do programas Uma Terra e Duas Águas – P1+2  na construção de um novo Semiárido baseado na convivência?  O que os anima a superar os obstáculos diários para execução do programa? Com essa reflexão começou o Encontro de Avaliação do P1+2 do Semiárido mineiro, na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais, entre os dias 12 a 14 de maio.

A partir dessa ponderação percebeu-se que uma das grandes motivações dos técnicos/as é contribuir e fazer parte de um processo histórico de resistência camponesa, e vislumbrar através das ações do P1+2 – tecnologias sociais, cursos de capacitação, intercâmbios e demais encontros – uma apropriação simbólica e significante, por parte dos agricultores e agricultoras,  que grita por um novo paradigma para o Semiárido. A palavra Convivência vem se tornando, simbolicamente, sinônimo de resistência.

Nesse sentido, quando ressaltaram lutas pelo acesso à terra, ao território, à agua, à educação contextualizada, ao direito de se comunicar de forma bela, a contar suas histórias como elementos motivadores, os técnicos/as na verdade estavam fazendo referência a um processo maior. O de resistência. A avaliação do programa então pautou-se em duas perspectivas, a primeira compreender os desafios para cumprir as metas no prazo e a segunda, como o programa é um processo de empoderamento sociopolítico dos agricultores e agricultoras.

 

 

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