Agricultores e agricultoras avaliam P1+2 e compartilham experiências

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Avaliar o desempenho e monitorar os resultados do Programa Uma Terra e Duas Água (P1+2), executado pela ONG Chapada com apoio da Petrobras, no município de Araripina, foram os objetivos do Encontro Municipal de Monitoramento do P1+2, realizado na última quinta-feira (05/03), que reuniu aproximadamente 60 agricultores e agricultoras beneficiários/as do programa. 

Segundo o coordenador de projetos da ONG Chapada, Alexandre Damacena, o evento serve como uma forma de acompanhar os resultados propostos pelo programa que são a gestão correta de água nas propriedade, a produção agroecológica como garantia da segurança alimentar e os processos de comercialização. “Também foi feita uma avaliação sobre o desempenho do projeto no decorrer da execução e debatido sugestões para as próximas iniciativas”, comenta.

Durante o encontro, o público presente participou de palestras sobre alternativas de convivência com o Semiárido (gestão da água, estocagem de alimentos e cuidados com as tecnologias hídricas de captação e armazenamento da água da chuva), processos de comercialização nas feiras agroecológicas e o Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Após o momento de formação, os/as agricultores/as iniciaram o compartilhamento de experiências vivenciadas com o P1+2. Para isto, foram realizados trabalhos em grupos com objetivo de sistematizar a avaliação das famílias sobre os processos do programa, a exemplo da seleção e dos cursos de formação.

De acordo com a agricultora Maria da Luz, de 55 anos, a ação foi positiva, porque após a conquista da cisterna-calçadão de 52 mil litros ela pôde ampliar a produção na sua propriedade. “Antes da cisterna eu só comia uma verdura quando eu ia comprar na cidade, sem falar que era toda cheia de agrotóxicos, e agora eu estou produzindo sem veneno e ainda consigo vender”, comemora dona Maria.

Para Jaime Rodrigues, de 35 anos, os efeitos do P1+2 também foram positivos na produção de alimentos. O agricultor ampliou a diversidade e a quantidade dos alimentos produzidos em sua propriedade e ainda explorou novos canais de comercialização desses produtos, como no comércio local e na comunidade. “O que eu acho que poderia ser feito era aumentar ainda mais as parcerias com as famílias agricultoras para que a gente possa ter mais feiras agroecológicas”, avalia Jaime Rodrigues.   

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