Viveiro de Mudas anima juventude em Sergipe
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Dona Edileuza contribuiu no processo de formação com a juventude | Foto: Arquivo CDJBC |
Com vista pra Serra da Melancia, na comunidade Monte Alegre Velho, zona rural do município de Gararu, agricultores/as participaram nos dias 14 e 15 de mais uma das ações do P1+2 (Programa Uma Terra e Duas Águas), a implementação do Viveiro de Mudas.
“Agradeço a todo mundo que esta participando da atividade hoje e que ajude a melhorar o jeito da gente produzir nosso alimento”, diz Dona Edileuza, agricultora e liderança da comunidade.
Nos dois dias de oficina, debateu-se sobre os impactos causados ao meio ambiente, em especial a caatinga, os riscos causados pelo uso os agrotóxicos à saúde das pessoas, a gestão da água para a produção de alimentos, entre outros temas importantes. “Aquilo não presta não!”, lembrou-se Marquinhos da vez que foi intoxicado pelo uso incorreto do veneno, como de muitos outros casos ocorridos com seus parente e conhecidos.
O momento de conversa sobre a Agroecologia animou o povo. Princípios como não mais queimar, não usar mais veneno, respeitar os outros seres humanos e a natureza ajudaram a reforçar os valores para uma sociedade mais saudável e mais justa.
Na oficina desenhos, filmes e músicas fizeram parte da metodologia. A troca de saberes a respeito do potencial da caatinga para alimentação, artesanato e para remédios, ajudou a entender qual a importância de um viveiro de mudas para conquista da sua soberania alimentar e preservação do meio ambiente.
A juventude da comunidade avaliou a oficina como importante para eles mesmos/as, e será pelas mãos deles, e pelo trabalho coletivo que as mudas produzidas trarão benefícios para suas vidas. “Vou ajudar na construção, na produção das mudas, em todos os trabalhos! (…) essa oficina foi muito boa, vai ajudar a gente!”, avaliou no final do segundo dia Daiane, jovem agricultora.