Bahia concentra 23% das cisternas entregues pela Fundação BB no semiárido
Aprender a conviver com a seca sem precisar ir embora do sertão nordestino passou a ser uma alternativa possível para 80 mil famílias atendidas com a tecnologia social Cisternas de Placas em nove estados do semiárido brasileiro. Dentre eles, a Bahia tem o maior número de unidades construídas pela Fundação BB e parceiros: 18,9 mil em 23 municípios baianos.
Na cidade de Cândido Sales, 1,2 mil famílias receberam a tecnologia social, que tem a capacidade de armazenar 16 mil litros de água da chuva e pode servir uma média de cinco pessoas por oito meses de seca. No semiárido baiano, 70,6 mil pessoas são atendidas pela parceria entre a Fundação BB, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Articulação do Semiárido (ASA).
A família da agricultora Maísa Farias, 32 anos, vive em um povoado da cidade de Cândido Sales, a 406 quilômetros de Salvador, e conta com uma dessas cisternas há dois anos. Na casa moram o filho da agricultora, de 8 anos, e a mãe, de 75. Maísa explica que, antes de ter o reservatório, perdia a manhã inteira para buscar água em um poço a dois quilômetros de distância e muitas vezes levava o filho junto.
Agora, sobra mais tempo para ela trabalhar na roça e para o filho brincar, desenhar e estudar. “Foi a melhor coisa que aconteceu na vida da gente”, revela. Segundo ela, outros parentes também passaram a contar com a água da cisterna para beber e cozinhar e estão “todos muito felizes”.
Já na Comunidade de Poça do Osório, na cidade de Dom Basílio, a família de Maria do Rosário Neves, 54 anos, é uma das selecionadas para receber a cisterna. Além dela, o marido, o filho e a nora vivem na casa e cuidam da pequena roça no terreno ao lado. Desde que receberam a cisterna, no início do ano, eles podem contar com água limpa, própria para beber e preparar alimentos, o que não era possível antes. “A gente sempre pegava água ruim, salobra, barrenta. Agora, pegamos água da chuva. Foi muito bom, maravilhoso”, declara Maria do Rosário.
Além de garantir o direito à água potável, o processo de construção das cisternas também gera desenvolvimento local e inclusão socioprodutiva, na medida em que estimula a economia local com a venda de material de construção civil e atua na capacitação de mão-de-obra para construção das cisternas, e das famílias, para o uso racional do recurso hídrico.
Meta atingida – A meta da Fundação BB de construir 80 mil cisternas de placas no semiárido brasileiro foi um compromisso firmado no âmbito do Programa Água para Todos, do Governo Federal e cumprido no início de junho deste ano. O investimento social de R$180 milhões atende cerca de 300 mil pessoas em 133 municípios de nove estados (além da Bahia, Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).
A cisterna de placas é uma tecnologia social certificada pela Fundação BB em 2001. O reservatório cilíndrico, coberto e semienterrado é abastecido com água da chuva por meio de um encanamento simples instalado no telhado das casas.Aprender a conviver com a seca sem precisar ir embora do sertão nordestino passou a ser uma alternativa possível para 80 mil famílias atendidas com a tecnologia social Cisternas de Placas em nove estados do semiárido brasileiro. Dentre eles, a Bahia tem o maior número de unidades construídas pela Fundação BB e parceiros: 18,9 mil em 23 municípios baianos.
Na cidade de Cândido Sales, 1,2 mil famílias receberam a tecnologia social, que tem a capacidade de armazenar 16 mil litros de água da chuva e pode servir uma média de cinco pessoas por oito meses de seca. No semiárido baiano, 70,6 mil pessoas são atendidas pela parceria entre a Fundação BB, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Articulação do Semiárido (ASA).
A família da agricultora Maísa Farias, 32 anos, vive em um povoado da cidade de Cândido Sales, a 406 quilômetros de Salvador, e conta com uma dessas cisternas há dois anos. Na casa moram o filho da agricultora, de 8 anos, e a mãe, de 75. Maísa explica que, antes de ter o reservatório, perdia a manhã inteira para buscar água em um poço a dois quilômetros de distância e muitas vezes levava o filho junto.
Agora, sobra mais tempo para ela trabalhar na roça e para o filho brincar, desenhar e estudar. “Foi a melhor coisa que aconteceu na vida da gente”, revela. Segundo ela, outros parentes também passaram a contar com a água da cisterna para beber e cozinhar e estão “todos muito felizes”.
Já na Comunidade de Poça do Osório, na cidade de Dom Basílio, a família de Maria do Rosário Neves, 54 anos, é uma das selecionadas para receber a cisterna. Além dela, o marido, o filho e a nora vivem na casa e cuidam da pequena roça no terreno ao lado. Desde que receberam a cisterna, no início do ano, eles podem contar com água limpa, própria para beber e preparar alimentos, o que não era possível antes. “A gente sempre pegava água ruim, salobra, barrenta. Agora, pegamos água da chuva. Foi muito bom, maravilhoso”, declara Maria do Rosário.
Além de garantir o direito à água potável, o processo de construção das cisternas também gera desenvolvimento local e inclusão socioprodutiva, na medida em que estimula a economia local com a venda de material de construção civil e atua na capacitação de mão-de-obra para construção das cisternas, e das famílias, para o uso racional do recurso hídrico.
Meta atingida – A meta da Fundação BB de construir 80 mil cisternas de placas no semiárido brasileiro foi um compromisso firmado no âmbito do Programa Água para Todos, do Governo Federal e cumprido no início de junho deste ano. O investimento social de R$180 milhões atende cerca de 300 mil pessoas em 133 municípios de nove estados (além da Bahia, Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).
A cisterna de placas é uma tecnologia social certificada pela Fundação BB em 2001. O reservatório cilíndrico, coberto e semienterrado é abastecido com água da chuva por meio de um encanamento simples instalado no telhado das casas.