CEAT inicia capacitação em GAPA no município de Frecheirinha
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Agricultor se envolve na oficina | Foto: Arquivo Ceat |
De 13 a 15 de maio de 2014 aconteceu o curso de Gestão da Água para a produção de Alimentos (GAPA) promovido pelo Centro de Estudos e Apoio ao Trabalhador e à Trabalhadora (CEAT). O curso foi realizado na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Frecheirinha – CE no âmbito do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), com financiamento da Fundação Banco do Brasil.
Com o objetivo de capacitar agricultores e agricultoras das comunidades do município beneficiários do programa com cisternas-calçadão e cisternas-enxurrada e conhecer as experiências e modificações na vida das famílias com a cisterna de 1ª água e suas expectativas para o curso de GAPA e a cisterna de 2ª água que irão receber. No primeiro dia de curso, o facilitador Francivaldo explanou temas como fé, esperança, organização comunitária, cidadania, educação familiar, além de apresentar a filosofia da ASA.
Sobre cidadania, os agricultores e agricultoras foram instigados a falar sobre suas compreensões a respeito do que é ser cidadão. Foram colocados valores como honestidade, respeito, “ser amigo da sociedade” e “fazer valer nossos direitos”, como colocou uma das agricultoras presente.
Nos depoimentos dos agricultores e agricultoras era presente a fala a respeito das melhorias vindas com a cisterna de 1ª água, pois antes dela eles tinham que caminhar quilômetros para pegar água em cacimbas, carregar tambores de água em jumentos, bicicletas, mas com a cisterna eles tinham água do lado de casa, o que facilitou a vida porque muitos deles, já idosos, não têm mais condições de andar as distâncias que antes andavam para terem acesso à água. E depositam enormes esperanças com as cisternas de 2ª água que irão receber, pois com ela irão realizar o sonho de ter uma plantação, como nos coloca a agricultora Maria Sousa Moita: “eu vim atrás da cisterna porque eu tenho muita vontade de fazer plantio, chegando a água eu tô com tudo preparado”.
Para o agricultor José Nilton, a cisterna “foi uma bênção, sabe, porque antes era lá num serrote que a gente ia buscar água e agora a água tá ali do lado da casa. Eu agradeço, primeiramente a Deus, né, e os homem que ajudaram. Aí, se Deus quiser eu vou fazer plantio lá com essa outra cisterna”.