ASA discute qualidade das implementações

Oficina discutirá decantadores da cisterna-enxurrada | Foto: Ana Lira

A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) realiza nos dias 24 e 25 de abril, em Gravatá, Pernambuco, mais uma Oficina sobre Qualidade das Implementações. O encontro objetiva ampliar o nível de conhecimento das tecnologias sociais trabalhadas pelo Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), identificando os avanços e as fragilidades, na perspectiva de aperfeiçoar os processos de construção e os impactos positivos para as famílias que participam do Programa.

Nesta edição da oficina, um dos focos da discussão será em torno das bombas utilizadas nas cisternas para retirada da água, “hoje a bomba utilizada é a de repuxo manual, nessa oficina discutiremos a possibilidade do uso de bombas elétricas e também da circulação da água em todo o sistema produtivo. Também é um momento de compartilhar o que é feito no campo de multiplicar o conhecimento”, explica Maitê Maronhas, assessora de coordenação do P1+2.

Para o animador de campo Ivam Melo, do Centro de Estudos do Trabalho e Assessoria ao Trabalhador (Cetra), do Ceará, discutir a qualidade das implementações é importante, sobretudo, para quem está em campo, “sentimos as dificuldades do dia a dia das famílias com o tipo de bomba que usamos e agora temos a oportunidade de discutir isso, adquirir mais conhecimentos e com isso melhorar o acesso à água”, comenta. Outro ponto a ser discutido na oficina é sobre os decantadores utilizados nas cisternas-enxurrada. Os decantadores permitem um processo de separação da água limpa com outras substâncias, como a areia.

A atividade contará com um público de 160 participantes, representando as 132 organizações que, atualmente, executam o P1+2 nos nove estados do Semiárido brasileiro. A ASA realiza essa oficina periodicamente, porém essa é a maior já realizada.