Assessora técnica do P1+2 visita comunidades em Serrinha, na Bahia

Assessora técnica do P1+2, Juliana Lira, visita comunidades no município de Serrinha (BA). | Foto: Arquivo Apaeb Serrinha

Há pouco mais de dois meses que o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciou a primeira visita em campo para acompanhar às famílias agricultoras. No último dia 19 de março, foi a vez da assessora técnica do P1+2, Juliana Lira, foi ao município de Serrinha, onde fica a sede da entidade executora, a APAEB Serrinha, a fim de monitorar e avaliar o que já vem sendo feito, conhecer a equipe e visitar as famílias nas comunidades da área rural.

Na primeira parte do dia foi feita uma reunião com a equipe responsável pelo Projeto e com diretoras da instituição. A agricultora Dona Tereza Rocha, a qual com sabedoria de quem já está na instituição há mais de 16 anos, contou a história da APAEB Serrinha e os desafios que a entidade passou para chegar ao patamar que está hoje.

Juliana quis conhecer a fundo cada componente da equipe responsável por fazer o projeto P1+2 sair do papel, os desafios encontrados pela equipe e da motivação que cada representante  tem de fazer parte do projeto.

Para Juliana, o P1+2 vai além da construção de tecnologias sociais. O principal componente e diferencial dentro do P1+2 é que as famílias se tornam sujeito de todo o processo. ‘’É uma iniciativa que vem para contribuir com o potencial já existente das famílias. O projeto vem para catalisar o potencial dessas famílias, para incentivar isso, através das implementações das cisternas de produção. O diferencial dos projetos da ASA é esse emponderamento das famílias, de pregar a autonomia da família, e isso é importante’’, ressaltou Juliana.

Além da reunião com a equipe, a assessora técnica da ASA visitou a comunidade Deus Dará, em Nordestina, onde foram concluídas 06 cisternas e tem mais 12 em andamento; e a comunidade Lagoa do Frade, em Cansanção, onde estava acontecendo um curso de Gestão da Água para Produção de Alimentos (GAPA). Juliana não deixou de expressar a alegria em passar em comunidades tão receptivas e envolvidas no projeto. ‘’Não posso esquecer da presidente da Associação, Dona Zilanda, e como ela nos recebeu como um sorriso no rosto e super envolvida no processo. Isso é bastante importante, sem falar no casal, Seu Geraldo e Dona Amália, também super  envolvidos no processo, isso é bom de ver’’.

Juliana faz uma avaliação positiva, enquanto instituição executora, equipe e ao andamento do projeto. ‘’Percebi que a APAEB Serrinha e a equipe que está à frente do projeto estão muito envolvidos no processo, estão comprometidos, empenhados. No geral, o acompanhamento das execuções do Projeto na Bahia está sendo muito satisfatória e a APAEB Serrinha está inclusa nisso. Eu percebo as pessoas muito envolvidas e comprometidas na realização do trabalho, querendo mesmo que as coisas aconteçam, sem medo do trabalho. Muito bom ver as pessoas de peito aberto entrando nesse projeto. Dá satisfação em ser assessora técnica das entidades da Bahia. É esse peito aberto e orgulho que elas têm em executar o projeto’’, conclui Juliana.

Dona Tereza Rocha, diretora da APAEB Serrinha, destacou a importância de ter uma representante da ASA visitando a entidade e acompanhando o projeto. ‘’É muito importante um membro da ASA aqui, por que eles passam a conhecer a realidade de cada instituição, de cada região, pois cada região tem suas dificuldades’’, disse Dona Tereza.

De acordo com o coordenador responsável pelo P1+2|BNDES da Apaeb Serrinha, Moisés Inácio Rios, a visita da assessora técnica da ASA a região só tem a somar e contribuir para que o projeto siga com a segurança de que a entidade está fazendo o seu papel. ‘’Nos transmite uma maior segurança em relação ao andamento das atividades, visto que ela é a pessoa responsável por está acompanhando o P1+2|BNDES dentro do Estado da Bahia. As atividades a gente vê que estão num processo avançado, mas acho que esse olhar externo é muito importante para ter uma avaliação de fato do que está acontecendo. Ter alguém que possa opinar, até por que ela está sempre com todos os coordenadores do P1+2 da Bahia se torna uma troca de experiências entre os coordenadores. Para nós, na verdade foi uma satisfação. Deu para perceber no olhar e na fala dela que também está satisfeita com o trabalho desenvolvido. A visita da Juliana foi uma forma de fortalecer o desenvolvimento do trabalho’’, ponderou Moisés.