Estudantes de Tururu (CE) participam de caminhada pela preservação da flora local
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Mobilização dos estudantes | Foto: Thibério Azevedo / Arquivo Cetra (CE) |
A manhã da segunda-feira, 17, foi fria em Mulungu, distrito do município de Tururu, no norte do Ceará, mas a temperatura do município – que passou por uma madrugada de chuva -, não impediu que as crianças de três escolas municipais participassem da caminhada realizada pelo Florestação, projeto realizado pelo CETRA, com patrocínio da Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental.
Elas chegaram cedinho às mandalas do assentamento de Mulungu, onde conversaram com os agricultores e agricultoras que cultivam ali, sobre a importância da preservação das florestas nativas. “Menos queimada, mais florestação”. Esse foi um dos gritos de guerra criado pelos estudantes que saíram em caminhada pelas comunidades próximas distribuindo informativos sobre o assunto junto com os técnicos de projetos e os professores das escolas. Francisco Barbosa de Freitas, conhecido na comunidade como Leilson, é coordenador da Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisca Moreira de Freitas, e destaca a importância da ação, “é desde criança que se desperta o valor de preservar e cuidar da terra”.
O grupo caminhou até um dos olhos d'água da região, local onde conversaram com os técnicos do CETRA sobre a importância de manter viva as árvores ao redor dos rios para que eles não sejam aterrados.
Dona Rita Maria de Oliveira, presidente da Associação Comunitária de Cemoaba (distrito de Tururu), e uma das multiplicadoras do Florestação, fala que apoiou o projeto em sua região, pois via a necessidade de cuidar da terra, que sofria com as queimadas, o desmatamento e o lixo. “Essa história de envolver a juventude, as crianças e a escola como um todo é muito rica, muito produtiva, por que o jovem e a criança tem a mente fértil, está sempre querendo inovar e a juventude é quem vai assumir o que nós estamos fazendo hoje”, ressalta dona Rita.
Na verdade, as crianças já estão assumindo essa luta pela preservação, como fala Francisco Alef Silva Farias, estudante da EMEF Patrícia Mota de Freitas, distrito de Novo Horizonte, “eu gostei (da caminhada) porque vimos vários tipos de plantas, distribuímos calendários e conheci pessoas novas”. Após a caminhada os estudantes merendaram frutos produzidos pelos agricultores locais.