VIII ETA encerra atividades com cortejo agroecológico e cultural pelas ruas de Itapipoca

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 Cortejo agroecológico na programação | Foto: Amanda Sampaio / Arquivo Cetra

O VIII Encontro Territorial de Agroecologia e Socioeconomia Solidária (ETA) proporcionou três dias de programação intensa aos participantes do evento.  A manhã do dia 12 de novembro foi preenchida com um bonito café agroecológico na praça da matriz de Itapipoca seguido por um cortejo cultural até o Cetredi onde aconteceu a maior parte da programação do VIII ETA.

Palavras como agroecologia, reforma agrária e solidariedade foram elementos constantes nos diálogos durante a mesa de abertura do encontro que contou com a presença de agricultores e agricultoras agroecológicos e com representantes do Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador (Cetra), Cáritas, Fórum Cearense pela Vida no Semiárido (FCVSA), Articulação no Semiárido (ASA), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Rede de Agricultores/as Agroecológicos/as e Solidários/as do Território Vales do Curu e Aracatiaçu. Em seguida, Luis Eduardo Sobral, coordenador de projetos do Cetra, caracterizou e apresentou a trajetória agroecológica do Território Vales do Curu e Aracatiaçu.

Na parte da tarde tivemos exibição de filmes sobre agroecologia seguidos pelo painel Construção do Território Agroecológico e Ciranda do Conhecimento. O painel, mediado pela professora Gema Galgani (Residência Agrária – UFC), teve uma rica troca de depoimentos onde agricultores e agricultoras compartilharam suas experiências e saberes acerca da agroecologia.

A noite do dia 12 foi marcada pela presença da juventude rural a partir dos grupos culturais Balanço do Coqueiro, Canto do Sabiá, Doidinhos por Teatro e pela presença de jovens pernambucanos do projeto Juventude, Arte & Cultura. Em torno da pergunta “o que significa juventude?” os presentes entraram numa alegre brincadeira onde a opinião de cada um foi depositada em um bilhete dentro de balões. “Atitude” e “esperança” foram alguns dos significados que saltaram depois da troca de balões. Nessa noite da juventude rural foi lançada a II Exposição Fotográfica da Juventude Rural do Território Vales do Curu e Aracatiaçu nomeada como “Meu Lugar tem as Cores do Semiárido”.
 
Já o dia 13 de novembro foi marcado por um dos momentos mais ricos e esperados do ETA: os intercâmbios de experiências. Foram dez intercâmbios que contemplaram experiências de agricultores e agricultoras a partir de elementos como cisterna de enxurrada, cisterna calçadão, casa de semente, sistema agroflorestal, tanque de pedra, pais, quintal produtivo, mandala, agroecologia e gênero, comunicação e cultura. O segundo dia do ETA foi também o momento da noite cultural animada por muito forró pé-de-serra.
 
Por fim, no dia 14 de novembro, o VIII ETA encerrou suas atividades com um cortejo agroecológico e cultural pelas ruas de Itapipoca. Ao som de “viva a agroecologia” homens, mulheres, crianças e jovens mostraram para a cidade que é possível ser feliz no Semiárido e que é nele que a vida pulsa e o povo resiste. O cortejo foi finalizado na praça matriz de Itapipoca onde foram socializadas as experiências dos intercâmbios. De mãos dadas os participantes do VIII ETA encerraram a manhã com uma viva ciranda agroecológica onde a solidariedade e o trabalho coletivo dos três dias de evento foram celebrados.

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