CASA executa atividades do P1+2 através de patrocínio da Petrobras

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O Centro de Agroecologia no Semiárido (CASA), por meio do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), dessa vez, através de patrocínio com a Petrobras, possibilitará que famílias acessem a segunda água, ou seja, água para produção de alimentos e para a dessedentação de animais.

O projeto tem como meta a construção de 279 tecnologias sociais, sendo elas: cisternas-enxurrada, cisternas-calçadão, barreiros-trincheira e barragens subterrâneas, que serão implementadas nos municípios baianos de Caetité, Guanambi e Riacho de Santana.

No período de onze meses para a execução do projeto serão capacitados 20 pedreiros em técnicas de construção destinadas à captação de água de chuva para produção. Também serão capacitadas às famílias que terão acesso às tecnologias, em cursos de Gerenciamento de Água para Produção de Alimentos (GAPA), de Sistema Simplificado de Manejo de Água (SISMA), para constituição de bancos de sementes e viveiros de mudas.

Para o coordenador do P1+2 no CASA, José da Rocha Coqueiro, muitos desafios precisam ser enfrentados para a melhoria do Semiárido, mas a vinda do Programa vem ajudar a modificar esse cenário e trazer mudanças na nossa região. “Essas famílias vão poder ter frutas, verduras, vão poder ter água para animais. O P1+2 na verdade, quando implementado no Semiárido todo, ele vai, assim como foi à água para beber, fazer uma revolução no sentido da produção”,  conta.

As ações realizadas durante o programa têm o intuito de fortalecer e emancipar a sociedade civil por meio das capacitações e construção das tecnologias para o manejo sustentável da terra e das águas. “Nós temos a expectativa de que o projeto consiga além da oferta de alimentos, que a gente consiga criar uma outra concepção no Semiárido. A gente já está conseguindo criar uma concepção de convivência com o Semiárido em contraposição com o combate à seca, mas isso vai colaborar com que as pessoas vejam o Semiárido com outro olhar, com uma outra expectativa de vida na região”, afirmou José Coqueiro.
 

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