Comissões Municipais de convivência com o semiárido recebem capacitação

As comissões ajudam no processo de escolhas das famílias que serão beneficiadas com tecnologias sociais e armazenamento de água para o período de estiagem
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Representantes de quatro cidades participaram do evento | Foto: Paula Andréas

O Centro Regional de Assessoria e Capacitação (CERAC) realizou nos dias 05 e 06 de abril, em Castelo do Piauí (PI), uma capacitação com as Comissões Permanentes de Articulação para a Convivência com o Semiárido dos municípios de Castelo, Juazeiro do Piauí, São Miguel do Tapuio e Buriti dos Montes, cidades que serão contempladas com o Programa Uma Terra e Duas Águas, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). Esses municípios serão beneficiados com tecnologias sociais que auxiliam famílias que sofrem com a falta d’agua em suas regiões no período de estiagem.

As comissões de Articulação Para a Convivência com o Semiárido realizam um papel importante no desenvolvimento dos Programas da ASA porque conhecem a realidade das comunidades e são responsáveis pela mobilização das famílias. Além disso, as Comissões também são responsáveis por fiscalizar os recursos destinados à realização do P1+2 e monitorar juntamente com a equipe técnica do CERAC as tecnologias implantadas.

No encontro, as Comissões Municipais conheceram a ASA e sua ideia de convivência com o Semiárido, os componentes de execução das metas a serem alcançadas nesta nova fase do Programa e avaliaram e discutiram estratégias de mobilização em cada um dos municípios beneficiados.
 
Para Maria do Desterro Gomes, que há dez anos participa das comissões em Juazeiro do Piauí, fazer parte da comissão é muito gratificante porque é fazer parte de uma ação transformadora na realidade da maioria das famílias que sofrem com a estiagem. “Conhecendo a realidade dessas pessoas, e quando vemos que essas tecnologias, realmente vem transforar essa realidade, a gente se sente parte dessa mudança”, destaca Maria.

Neste termo de Parceria do P1+2, o Centro Regional de Assessoria e Capacitação (CERAC), Unidade Gestora Territorial do Programa naquela região, vai trabalhar seis tecnologias: cisterna calçadão de 52 mil litros, tanque de pedra, barraginha, barreiro trincheira, cisterna de enxurrada e Bomba D’água Popular (BAP). No total serão 201 tecnologias que captam água da chuva para a produção de alimento de origem animal e vegetal. No caso da BAP, elas são bombas manuais de fácil manuseio que substituem equipamentos estragados em poços tubulares. As tecnologias do P1+2 completam a ação do Programa Um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC). As famílias beneficiadas pelo P1+2 terão tanto água para o consumo, como para a produção de alimento.

P1+2
 
O Objetivo do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) é construir um desenvolvimento sustentável no semiárido brasileiro, através de tecnologias sociais que ajudem na captação da água da chuva e do acesso consciente da água nas comunidades rurais para a produção de alimentos.

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