Famílias de agricultores participam de encontro comunitário na Bahia

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Encontros foram realizados nos municípios de Jânio Quadros e Aracatu. | Foto: Luciene Pereira/Arquivo Asacom

O Centro Comunitário da Paróquia São Pedro de Aracatu, na Bahia, promoveu dois encontros comunitários, sendo o primeiro no município de Presidente Jânio Quadros, no dia 25 de novembro, e o segundo em Aracatu, no dia 1º deste mês.

Os encontros envolveram famílias de agricultores e agricultoras, que foram beneficiadas com tecnologias inovadoras do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), que vem defendendo, ao longo de 13 anos de existência, o quanto é possível produzir e viver bem no Semiárido.

Falta de água, distribuição de água no Brasil, Semiárido brasileiro, características e indicadores, renda, sustentabilidade, ASA, convivência com o Semiárido, P1+2, sementes melhoradas e transgênicas, adubos sintéticos, agrotóxicos. Esses foram alguns dos temas trabalhados durante os encontros. O agrônomo e coordenador da UGT da Paróquia São Pedro, Dilson Novais Rocha, falou ainda sobre as dinâmicas de intercâmbios, sistematização, implementações, capacitações e exibiu o filme Árvore Sagrada, produzido pela EMBRAPA de Pernambuco.

“Conhecimento popular vem passando de pai para filho. A ASA valoriza a troca de saberes. O trabalho da ASA envolve a todos”, enfatizou o palestrante. Dessa forma surgiu o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), que tem como objetivo fomentar a construção de processos participativos de desenvolvimento rural no Semiárido e promover a soberania, a segurança alimentar e nutricional, além da geração de renda para as famílias de agricultores através do acesso e do manejo sustentável da terra e da água, para a produção de alimentos e a criação de pequenos animais.

“Percebo que essa atividade não é só a construção, envolve todo o conjunto, precisa muito de persistência, organizações das comunidades, formar comissões, debates, discussão, questionar certas situações, assumindo responsabilidade e ainda de paciência para poder articular”, disse o senhor José Santana, conhecido como Duda.  Já na avaliação do senhor Antenor Barbosa é preciso a população participar mais, adquirir experiências e conhecimentos.

Logo após a explanação do palestrante, foram formados grupos para discussão dos temas apresentados. Os grupos destacaram a importância da ASA, nos movimentos sociais, implantações de tecnologias, além de contribuir com a troca de experiências e intercâmbios, discussões das alternativas de convivência com o Semiárido e continuar trazendo benefícios e conhecimento. Sendo assim, é fundamental a participação de organizações das comunidades para enfrentar os desafios para os próximos anos.

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