Quinhentas mil cisternas

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O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e os representantes da Articulação do Semiárido (ASA) entregaram, ontem, a cisterna de placa de número 500 mil, no Semiárido, no Assentamento Estadual Serrote Feio, no município de Madalena, no Ceará. O objetivo social é captar e armazenar água da chuva e atenuar os efeitos da estiagem que afeta a região anualmente. Vale ressaltar que, ao todo, mais de 2,5 milhões de pessoas foram beneficiadas pelos tanques entregues nos últimos nove anos pelo Programa Cisternas do MDS, segundo a Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS.

Atualmente, o Cisternas integra as ações do programa Água Para Todos, do Governo Federal, e do Plano Brasil Sem Miséria. O Brasil Sem Miséria é a continuidade de um projeto que começou no governo Lula, de levar direitos e oportunidades às famílias pobres. E a cisterna é uma oportunidade para melhorar de vida. O custo de cada cisterna varia conforme a região, mas a média é R$ 2 mil. Desde o início do Programa Cisternas, o investimento total foi de cerca de R$ 1 bilhão. A cisterna de placas de cimento para captação e armazenamento de água da chuva é uma tecnologia social de baixo custo e pouca complexidade. Garante o acesso a água para consumo a famílias residentes na zona rural de municípios que sofrem com os efeitos da seca e da falta de água de boa qualidade para consumo humano.“Com capacidade para 16 mil litros, a cisterna atende ao consumo de uma família de cinco pessoas por período médio de sete meses.

Vale ainda dizer que, além de entregar a cisterna de número 500 mil, o MDS também anunciou parceria para prestação de serviços com o Banco do Nordeste (BNB). Até o fim de 2013, serão construídas mais 28,5 mil cisternas de placa para consumo e 1.650 para produção no Semiárido de vários Estados nordestinos e do Norte de Minas Gerais. Pela parceria, o BNB vai selecionar e contratar entidades para construir as cisternas, fazer a gestão dos contratos de repasse de recursos para elas e cuidar da análise e aprovação da prestação de contas. O investimento na construção das cisternas será de R$ 65 milhões para as de consumo e de R$ 17,5 milhões para as de produção.

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