Cisternas viram problema no sertão sergipano

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O Programa Água para Todos do Governo Federal desenvolvido pela Codevasf deveria ser motivo de alegria para os sertanejos que são atendidos, com a instalação das cisternas de polietileno, que reservam água para os tempos de seca.

Mas cisternas instaladas no Alto Sertão sergipano têm apresentando problemas, como amassamento, por conta do forte calor na região. O mesmo tem acontecido em cidades de Pernambuco e Piauí. Nestes dois Estados mais de 200 cisternas tornaram inviáveis para o uso de conservação da água, porque amassaram ou em alguns casos chegaram a dissolver.

Com a instalação das cisternas para retenção e aproveitamento da água, as famílias teriam mais tranquilidade nos períodos de seca, facilitando o acesso a recursos hídricos para preparo de alimentos e higiene pessoal, inclusive ajuda na criação de animais.

Área rural – Segundo o coordenador do programa em Sergipe, George Carvalho, a montagem em Sergipe iniciou em abril desse ano, inclusive foi proposta a instalação de 3.507 cisternas no Estado, mas o montante não deve ser atingido, já que Sergipe é bem saneado. “São atendidos pelo programa todos que estão na área rural, desde que dentro da abrangência da companhia”, explicou ele.

Em Sergipe a capacidade das cisternas é de 16 m³, o que equivale a 16 mil litros e a vida útil é de no mínimo 20 anos. O fabricante dos reservatórios é um grupo mexicano. Ele disse ainda que as cisternas não são de PVC e sim de polietileno, que é um material mais resistente, inclusive com reforço de densidade maior. Sobre os problemas apresentados, George assegurou que a Companhia deve realizar uma visita ao Alto Sertão, a fim de verificar a situação 'in loco'.

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