Campanha utiliza o rádio para protestar contra cisternas de plástico
A ação valoriza o rádio como um importante veículo de comunicação, sobretudo no meio rural. Para auxiliar a divulgação, materiais em áudio foram produzidos pela Articulação no Semi-Árido (ASA) e pelo Fórum Cearense.
As produções falam sobre os efeitos negativos das cisternas de plástico que o governo federal quer instalar. Além disso, apontam os benefícios das cisternas de placas, construídas pelas comunidades e pela ASA há mais de 10 anos.
Uma parceria da organização com o governo federal foi rompida recentemente. Com isso a implementação de cisternas de placas, que já beneficiou mais de 2 milhões de pessoas no acesso à água, está sendo prejudicada. De acordo com a Campanha, é fundamental que as populações defendam ações e políticas públicas que, de fato, representem a convivência com o Semiárido.
A agricultora Maria de Fátima conta que sua cisterna é como “um poço de ouro”, valorizando a “água boa” que fez com que a filha deixasse de ir ao médico com problemas de vermes. Já a toada de Cícera Gama, agricultora de Águas Belas, em Pernambuco, fala de como surgiu o seu amor pela ASA.
Os spots e boletins radiofônicos podem ser utilizados várias vezes durante a programação das emissoras. O material da Campanha contra as cisternas de plástico também inclui panfletos e uma carta informativa.