Programa P1+2 capacita pedreiros em construção de cisterna-calçadão

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O assentamento Esperança, no município de Upanema, localizado na microrregião Médio-Oeste do Rio Grande do Norte, está sediando a capacitação de pedreiros e pedreiras em construção de cisterna-calçadão, tecnologias de conhecimento popular e uso social, implementadas pelo Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA).

Destaque para as quase 30 pessoas que estão participando da capacitação. Entre estas, marcam presença três mulheres agricultoras e beneficiárias com as cisternas-calçadão. Esse processo de capacitação desenvolvido pelo Programa P1+2/ASA e realizado pela Unidade Gestora Territorial (UGT) Núcleo Sertão Verde possibilita que os pedreiros e pedreiras detenham de novas técnicas, aperfeiçoamento e aprimoramento na construção da cisterna-calçadão.

Antes de iniciar o processo de construção da cisterna-calçadão, a equipe técnica (instrutor e animadores popular) realiza um momento de formação com os(as) cisterneiros(as), quando na ocasião se apresentam a trajetória, dinâmicas e objetivos da ASA e do Programa P+2. Contudo, para a realização da capacitação, as famílias beneficiadas contribuem com a contrapartida no nivelamento do buraco da cisterna, após escavação pela retroescavadeira, e elas são serventes durante a construção da obra. A perspectiva é que a capacitação termine no próximo dia 10.

Segundo Micilene Vieira, coordenadora técnica do P1+2 (UGT Núcleo Sertão Verde), “com a necessidade da formação de pedreiros, ou melhor, cisterneiros, como os denominamos, em nossa região, pretendemos capacitar não só homens, mas mulheres cisterneiras, para a construção de tecnologias sociais implementadas pelas organizações da ASA. Para tanto, esse processo fundamenta-se no propósito de ampliar a oferta de força de trabalho e geração de emprego e renda no meio rural dos territórios de nossa atuação (Médio-Oeste, Alto Oeste e Assú-Mossoró), e assim, manteremos um número expressivo de pessoas (homens e mulheres) dispostas a contribuir nesse processo de construção das tecnologias sociais apropriadas para a convivência com o nosso semiárido potiguar”.

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