CAA realiza Encontro Microrregional da ASA

Compartilhe!

18/06/2011 – 8:59

________________________________________

Com uma programação voltada para o monitoramento e avaliação das ações que contribuem para o desenvolvimento sustentável do Semiárido, o evento discutiu os resultados e desafios dos projetos Cisternas II, Cidades Sustentáveis e P1MC.

O Centro de Assessoria do Assuruá (CAA), realizou nesta quinta-feira (16) no auditório da UNEB em Irecê-BA, o Encontro Microrregional da Articulação no Semiárido Brasileiro – ASA, com a participação de agricultores, representantes de sindicatos, associações, Igrejas, comissões municipais, famílias beneficiárias, equipe técnica e diretoria da entidade.

Com uma programação voltada para o monitoramento e avaliação das ações que contribuem para o desenvolvimento sustentável do Semiárido, o evento discutiu os resultados e desafios dos projetos Cisternas II, Cidades Sustentáveis e P1MC, executados pelo CAA nos Territórios de Irecê, Chapada e Velho Chico.

Para o Coordenador Executivo do CAA, Mário Augusto (Jacó) foi um momento para debater questões importantes para o Semiárido. “A nossa entidade, que é integrante da ASA, tem o papel de fazer uma severa disputa política por um modelo de desenvolvimento pautado na convivência com o Semiárido e na solidariedade. As tecnologias sociais como as cisternas para consumo e produção, a produção agroecológica no campo e cidade, o respeito ao meio ambiente, são alguns exemplos práticos das nossas ações, que beneficiam diretamente o povo sertanejo e que temos que defender em todos os espaços”, disse.

A participante Doralice Francelina, destacou que o evento contribuiu para uma reflexão sobre a importância do projeto que ela participa. “Estou muito feliz em participar desse evento e também do Projeto Cidades Sustentáveis, e por ter minhas hortas no meu quintal que me ajudam muito. O projeto devolveu a minha esperança para acreditar na mudança”.

Já a integrante da Comissão Municipal de Itaguaçu da Bahia, Eliane da Silva, afirmou que a cisterna é de fato o melhor instrumento político do povo. “Nossas famílias sabem da importância de ter água disponível para beber e produzir e nós das comissões sabemos do nosso papel nas comunidades para afirmar todos os dias que a cisterna é o melhor instrumento de luta política”.

No encerramento das atividades os participantes assistiram ao lançamento dos documentários Vamos continuar e permanecer aqui, que faz um relato da história do CAA em comemoração aos 20 anos e Projeto Cisternas nas Escolas, que conta a experiência do projeto realizado entre 2009 e 2011 em 12 municípios baianos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *