Sociedade civil assume compromisso de discutir sustentabilidade da Caatinga

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Desertificação, aquecimento global, escassez acentuada dos recursos hídricos, foram algumas das questões discutidas durante o Seminário sobre Mudanças Climáticas na Caatinga, que aconteceu entre os dias 25 a 27 de maio, em Petrolina, Sertão de Pernambuco.

O evento foi promovido pelo Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Social em parceria com a Articulação no Semi-Árido (ASA) e reuniu pessoas de diferentes regiões do País, principalmente do Nordeste. Os participantes, em sua maioria, eram agentes sociais e membros de organizações que desenvolvem programas de mobilização voltados para melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem em áreas afetadas pelos efeitos das mudanças climáticas.

O assessor do Fórum, Ivo Poleto, afirmou que a ideia central do evento foi identificar e discutir práticas de produção e consumo, e outras posturas que provocam efeitos negativos no ecossistema Semiárido, sobretudo na agricultura e outras práticas de produção do povo desta região. Poleto lembra que as ações conjuntas dos movimentos sociais, tiradas a partir do seminário, podem fazer grande diferença na luta contra as práticas e atitudes que geram as mudanças climáticas na região.

Como exemplo de iniciativas com este objetivo, o diretor da Ong Caatinga, Paulo Pedro de Carvalho, lembra que os sinais de desertificação e mudanças no regime de chuva na região do Araripe são percebidos como resultados da mudança climática. Por isso, a organização promove práticas de produção sustentável na intenção de reverter esse processo muito preocupante para todo o Semiárido.

Representantes de entidades e movimentos que lutam por uma convivência sustentável no Semiárido assumiram compromissos de provocar outras organizações e o próprio governo no sentido de rever leis, programas e planos nacionais que ainda não cumprem devidamente suas premissas de contribuir com a sustentabilidade dos recursos naturais fortemente ameaçados em todo o país.

 

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