Símbolo da mobilização pela água no Semiárido completa 10 anos

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Em quase todo o Semiárido, atualmente, é muito comum ver uma cisterna ao lado de uma casa na zona rural. As cisternas caseiras têm uma enorme importância no tocante ao abastecimento de água para o consumo humano, pois serve para colher e guardar durante o período de chuva, a água que mata a sede da família.

Normalmente, elas armazenam 16 mil litros de água, quantidade suficiente para abastecer uma família de até 8 pessoas com água para beber e cozinhar os alimentos o ano inteiro. Com essa função, as cisternas têm levado conforto, cidadania e saúde para milhares de famílias sertanejas.

Na propriedade familiar de dona Josefa Freire e seu Manoel Freire em Lagoa Grande, comunidade do interior de Sobradinho, existe uma dessas cisternas que por sinal tem uma importância muito simbólica na luta pela água de beber no Semiárido. Pois esta foi a primeira cisterna construída pelo Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) da Articulação do Semiárido (ASA).

RIACHO – Para a família de dona Josefa e seu Manoel, o dia 23 de novembro de 2000 é uma data marcante em suas vidas, não somente pelo ato de inauguração da cisterna, mas principalmente porque a partir dessa data, a vida dessa família sertaneja tornou-se mais digna em diversos aspectos.

A partir da cisterna ninguém mais precisa percorrer longas distancias para buscar a água para beber. A água agora está ao lado da casa, limpa e em quantidade suficiente. “Graças a Deus a gente tem aqui uma água boa, limpa e cristalina”, diz dona Josefa que faz questão de lembrar também do empenho pessoal do ex- bispo de Juazeiro Dom José Rodrigues que mobilizou campanhas incentivando pessoas e instituições a adotarem cisternas para que as famílias da região conquistassem sua água.

Fonte: Ascom Irpaa

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