ASA Potiguar realiza oficina para formação de Coletores de Sementes

Compartilhe!

O município de Caicó, na região do Seridó (RN), irá sediar a 1ª Oficina para Agentes Coletores de Sementes do Bioma Caatinga. O público alvo são agricultores e agricultoras experimentadores, técnicos e lideranças que estão vinculados e comprometidos com as ações da ASA Potiguar para a convivência com o Semiárido. Os participantes foram escolhidos nas reuniões mensais dos Fóruns Microrregionais da ASA.

Serão capacitadas 40 pessoas que foram divididas em duas turmas. De 26 a 28 deste mês, acontece a primeira capacitação e do dia 2 a 4 de setembro, a segunda. A programação prevê aulas teóricas e práticas.

O objetivo da oficina é debater sobre a biodiversidade voltado para o bioma Caatinga, capacitar as pessoas para que conheçam as sementes nativas e aprendam as formas corretas de coletar e conservar essas sementes, assim como as técnicas para o manejo da Caatinga.
 
O Seridó – Esta é a região do Rio Grande do Norte onde predomina o bioma Caatinga. A área vem sofrendo com a crescente desertificação causada pelo desmatamento das matas nativas e matas ciliares nos rios e açudes. Várias espécies da fauna, como é o caso do gato maracajá e a ave de arribação, e da flora encontram-se sob ameaça de extinção, apesar do esforço de entidades, pesquisadores e agricultores em promover ações voltadas para o manejo da Caatinga e preservação da biodiversidade no Seridó.

O Seapac, os sindicatos rurais e as associações de agricultores são protagonistas nessa luta pela preservação da biodiversidade e contra a desertificação no Seridó.
   
Segundo Procópio Lucena, integrante do Seapac e do GT de Combate à Desertificação da ASA, o cuidado da coleta e armazenamento das sementes nativas da Caatinga é uma prática adotada em várias iniciativas individuais e coletivas na região, a exemplo da Associação Mata Cinzenta no município de São João do Sabugí, dos agricultores Chico Elpídio, no município de Caicó, e Chico Pinto, no município de Jardim do Seridó e da Estação Ecológica particular da professora Lídia, na Serra do Estreito, município de Jucurutu, entre outras.

“A primeira ação neste sentido teve início há cerca de 20 anos, com o surgimento da Estação Ecológica no município de Serra Negra do Norte”, conta Procópio Lucena, integrante do Seapac e do GT de Combate à Desertificação da ASA.

Para maiores informações, contatar Procópio Lucena, do GT de combate à desertificação da ASA, através do e-mail procopiolucena@hotmail.com

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *