Mais 20 mil cisternas serão construídas no semiárido baiano

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Na manhã desta segunda-feira (28), o Centro de Assessoria do Assuruá (CAA) e outras 12 entidades assinaram um convênio para a construção de novas cisternas no semiárido baiano. Somente na área de atuação do CAA, 20 municípios serão atendidos com 2 mil cisternas destinadas ao armazenamento de água para consumo humano e produção agrícola.

Ao todo, o convênio viabilizará a implantação de 18,7 mil cisternas de consumo e 1,2 mil para produção, em 110 municípios baianos, beneficiando cerca de 94 mil pessoas. As entidades executoras integram a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA). Os recursos estão sendo disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes).

O governador Jaques Wagner esteve presente e falou da importância desta ação. “Celebramos essa parceria com a sociedade civil para que ela seja cada vez mais fortalecida. Isso nos inspira a resgatar a cidadania das pessoas”, disse.

O coordenador executivo da ASA e presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, Naidison Baptista, chamou a atenção para a necessidade de construir mais cisternas. “Mais de mil pessoas estão aqui para agradecer e também pedir mais cisternas, pois ainda somos a parcela da população que mais necessita de ações como esta”, afirma.

Domício Santos, beneficiário do município de Queimadas, conta sobre a mudança de vida da família após a implantação da cisterna de consumo. “Nossas vidas tornaram-se mais independentes e hoje temos autonomia sobre nossa sobrevivência. Podemos produzir e nos alimentar bem melhor que antes”, conta.

Já Manoel Oliveira, beneficiado com uma cisterna de produção em Vitória da Conquista, também conta sobre a mudança. “Antes comprávamos as hortaliças na feira de má qualidade e caras. Hoje, com a minha cisterna, nos alimentamos bem e ainda produzimos para vender, tirando dinheiro para o nosso sustento”, completa.

Para finalizar, o coordenador executivo do CAA, Mário Augusto Jacó, destacou as conquistas das comunidades e da parceria com o poder público. “A partir de 2003 abriu-se um diálogo para a construção de um verdadeiro projeto de convivência com o semiárido”.

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